Família Consagrada

Qual é a sua dor?

A gente até pode tentar, mas a verdade é que ninguém consegue compreender por completo a dor do outro.

Nathalia SPinto

Escrito por Nathalia Silva

28 MAI 2025 - 09H52

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Isso ter a ver com a bagagem interior que cada um carrega, com experiências vividas, valores construídos e muito mais. O sentir é de cada um, assim com uma impressão digital irrepetível. 

Se você der uma olhada nas notícias pelo rádio, TV ou Internet, ou se você conversar rapidinho com um vizinho ou familiar, vai perceber que existe uma infinidade de dores no ser humano e que cada sente estas dores de uma determinada forma. Uma das características de Jesus que mais impressionava as pessoas que O conheciam era a sua capacidade de ver, sentir e tocar no sentimento humano. Lembro daquele Evangelho em que Jesus encontra uma mulher samaritana no poço e começa a conversar sobre a vida dela. Jesus não apenas contou o que ela tinha vivido, mas conseguiu acessar aquele coração sofrido com um tom especial e único, a ponto de impressionar e converter.

Falar da vida e dos problemas qualquer um pode fazer, não é mesmo? Talvez se alguém olhar nas suas redes sociais, vai saber bastante coisa a seu respeito. Agora, acolher e compreender o seu sentimento, aí é outra coisa. E foi isso que Jesus fez. Quando alguém fala com você, de que forma você acolhe as palavras? Consegue perceber onde está a dor daquela pessoa? E como você reage? De uma coisa a gente pode ter certeza: Jesus não somente ouve e acolhe a nossa dor, mas Ele a compreende e se compadece. Por isso, para Ele dá para mostrar qual é a nossa dor (ainda que a gente não saiba exatamente por que dói).

Maio foi (e ainda está sendo...) um mês tão lindo e feliz, no qual celebramos as mães e também a Mãe de Jesus e nossa – a Virgem Maria. Então, por que falar de dor?

É que mãe é um ser incomum. O sofrimento do filho dói mais nela, do que no próprio filho. Se a mãe pudesse trocar de lugar, e pegar toda dor para si, ela certamente o faria. Então, enquanto existir um filho sofrendo, pode ter certeza de que haverá também uma mãe sofrendo. Por isso, quando penso em Maria Santíssimo, logo percebo como o trabalho da Milícia da Imaculada é importante e precioso para o Seu Coração Imaculado. Consolar os filhos de Maria que estão pelo mundo, levar a paz de Jesus através dos meios de comunicação a quem sofre, ser presença amiga para quem está sozinho. Tudo isso consola a Mãe Imaculada, porque consola Seus filhos tão amados, que somos nós.

Fico pensando em quão virtuosa esta Obra é. Não somente existe e realiza a missão, mas sobreviveu em tantas circunstâncias difíceis no Brasil ao longo deste tempo. Em quais momentos da sua vida, a Obra da Imaculada foi mais importante? Quais virtudes ela trouxe para você? Em quais dores ela foi mais presente? Tenho certeza de que, por mais que a gente fale, só Jesus e a Virgem Imaculada poderão nos compreender totalmente. Então, a Eles oferecemos a nossa gratidão e o nosso compromisso de continuar apoiando a Milícia da Imaculada, com orações, sacrifícios e ações.

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Escrito por:
Nathalia SPinto
Nathalia Silva

Leiga consagrada na Milícia da Imaculada há 20 anos, faz parte de nossa equipe de Comunicação e Marketing. Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, Jornalista, com MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas e Bacharel em Teologia pela Universidade Claretiano.

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