Por Dom Leomar Antônio Brustolin, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre
Quando perdemos alguém que amamos parece que o mundo fica mais vazio. Muitos se questionam sobre o sentido da vida diante da perda de uma pessoa querida. Não duramos eternamente na Terra. Na vida há também cansaço em busca de repouso. Depois de uma jornada de trabalho é preciso descansar. Passado o dia ensolarado, segue o pôr do sol. Os livros tendem ao epílogo e uma novela se desenrola para o último capítulo. Há muita beleza no fim.
Fomos criados para a vida, por isso a morte é estranha à condição humana. Jamais aceitaremos perder quem amamos. Podemos até aceitar, mas não compreendemos totalmente. A morte é um mistério. Perigoso é quando ela se torna tabu. O ser humano atual avançou em muitas áreas do conhecimento, mas tem dificuldades de afrontar o problema do fim da vida, mais do que em outras épocas e culturas. O silêncio, as superstições e os medos expressam a ansiedade diante da possibilidade de morrer.
Tal postura acaba reprimindo o sentido da vida e nos tornando ativistas no trabalho, pois se pretende fazer tudo e rapidamente, a fim de correr contra o tempo que escapa do nosso controle. A consciência reprimida da morte mata-nos já em vida e tornamo-nos apáticos em relação aos outros e a nós mesmos, assumimos preconceitos contra as novidades e erguemos muralhas ao nosso redor.
A reflexão sobre a vida não deixa de contemplar o limite e as perdas como ocasião de compreender o mistério da existência. A sociedade de consumo e a busca do bem-estar ensinam que só vale a pena viver se há o máximo de satisfação e prazer. O doente, o agonizante, o indesejado e tantos outros sujeitos humanos são excluídos desta lógica. A morte traz consigo novas interrogações e discussões.
É possível, contudo, encontrar um sentido para viver diante da morte. “Diante da morte o enigma da condição humana atinge seu ponto mais alto. O homem não se aflige somente pela dor e pela progressiva dissolução do corpo, mas também, e até mais, pelo temor da perpétua extinção. Mas, por intuito do seu coração, julga corretamente quando afasta com horror e repele a ruína total e o fim definitivo da sua pessoa. A semente de eternidade que produz dentro de si, sendo irredutível à pura matéria, insurge-se contra a morte. Todas as conquistas da técnica, embora muito úteis, não conseguem acalmar a ansiedade do homem, pois o prolongamento da longevidade biológica não consegue satisfazer o desejo duma vida ulterior, que inelutavelmente existe em seu coração”. (Gaudium et Spes, n.18).
Esta semente de eternidade que se encontra no interior de cada ser humano, religioso ou não, é a garantia de que a morte e a vida têm sentido numa relação recíproca. Quem crê sabe que caminha para a morte e vê, neste movimento, um sentido do viver.
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