Brasil registra o menor índice de inflação desde 1998.
Na verdade, em abril houve deflação, ou seja, os preços ficaram negativos em 0,31%.
Por mais que, num primeiro momento, muito consumidor possa comemorar o resultado, especialistas alertam que não é bem assim.
Dizem que isso quer dizer redução do consumo, da produção, da arrecadação pública e do crescimento da economia do País.
Os dados foram divulgados pelo IBGE, que leva em conta nove grupos de despesas.
Em seis, os preços caíram: comunicação, gastos pessoais, saúde, habitação, artigos de residência e, principalmente, transporte.
O tombo de quase 10% no valor médio dos combustíveis, uma vez que a crise derrubou a cotação do petróleo e também o consumo, aqui no País, foi o maior responsável pela deflação.
Em dois setores que estão praticamente parados, por conta da quarentena, os preços estacionaram: educação e vestuário.
E a única alta, em abril, ficou por conta do grupo alimentação.
Os preços da cebola, da batata, do leite e do feijão subiram entre 10 e 34%.
O que pode ser explicado pelo fato de serem itens básicos, bastante consumidos por quem está em casa, situação de milhões de brasileiros que vivem o isolamento social.
Fonte: Rádio 2
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