O avanço da informalidade contribui para aumentar a desigualdade de renda no País. A conclusão é de estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A técnica da diretoria de Macroeconomia do órgão, Maria Andréia Parente, diz que isso é provocado pela combinação de dois movimentos.
O primeiro é que nas faixas altas ocorre um crescimento do salário nominal real, ao contrário das faixas mais baixas. O segundo é que, por conta disso, a inflação está mais alta para os segmentos de faixas baixas, em razão da alta de produtos e serviços, como energia e transporte.
A situação é demonstrada pelo índice de Gini, que monitora a desigualdade de renda em uma escala de zero a um sendo que quanto mais perto de um, maior a desigualdade.
O indicador subiu de 0,514, no quarto trimestre de 2014, para 0,532, no segundo trimestre de 2019, ao medir a renda domiciliar do trabalho.
O levantamento do Ipea mostra que a geração de emprego a longo de 2019 contempla remuneração de até dois salários mínimos. A cima desse valor não há saldo positivo, um sinal do avanço da informalidade.
Da Rádio 2
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