Por Vladimir Ribeiro Em Brasil

Custo de vida do brasileiro na terceira semana de agosto

Batata, cebola e alho até 17% mais baratos não impedem aumento

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Queda no preço dos alimentos não impediu aumento no custo de vida do brasileiro


Índice de Preços ao Consumidor-Semanal (IPC-S), da Fundação Getúlio Vargas, revela aumento de 0,51% no custo de vida do brasileiro na terceira medição de agosto.

Em apenas dois grupos de despesas os preços caíram: vestuário e educação - setores que estão entre os mais afetados pela crise do coronavírus, seja por conta do fechamento do comércio ou da suspensão das aulas.

O segmento que apresentou o meio no qual os preços mais subiram foi o de transportes. Avanço puxado pela gasolina, cujo valor médio despencou, no começo da crise, quando as indústrias pararam e muita gente passou a trabalhar de casa.

Porém, há dois meses, o preço do combustível está em alta com a retomada aos poucos das atividades e a demanda maior. Nos últimos dias, a alta foi de 2%.

Destaque também para os alimentos, que registram um forte aumento, de 0,72, puxado principalmente pelo leite. Nessa época do ano, como o tempo frio e seco prejudica os pastos, que servem de alimento para o rebanho, a produção cai.

Só que a procura está em alta por conta da injeção de dinheiro na economia com o pagamento do auxílio emergencial. Com isso, o leite ficou 4%.

Por outro lado, o avanço da colheita, que aumenta a oferta, e o fato de muitos bares e restaurantes ainda estarem fechados fizeram com que os preços do alho, da batata e da cebola caíssem até 17%.

Fonte: Rádio 2

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