Por Núria Coelho Em Brasil

Hospital de Campanha do Anhembi vai ter leitos desativados a partir de 1º de agosto

Unidade vai ter 561 leitos, que são administrados pela OS IABAS, desativados. Outros 310 leitos permanecem funcionando

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Vista aérea do Complexo Anhembi, que abriga um hospital de campanha para pacientes com Covid-19


A maior parte do Hospital de Campanha do Anhembi, na Zona Norte de São Paulo, será desativada a partir de 1º de agosto, de acordo com o prefeito Bruno Covas (PSDB). O hospital criado temporariamente para atender pacientes com Covid-19 vai continuar com 310 leitos em funcionamento, enquanto outros 561 serão desativados.

Segundo a Prefeitura de São Paulo, a medida foi tomada devido a estabilização da doença na cidade e a economia será de R$ 19 milhões mensais. Serão mantidos 294 leitos de enfermaria e 16 de estabilização.

"Nós vamos reduzir a área em que nós tínhamos 871 leitos e vamos passar a utilizar apenas 310 leitos no hospital municipal de Campanha do Anhembi. Serão menos 561 leitos, o que vai gerar uma economia mensal, em agosto, de R$ 19 milhões. O hospital municipal de Campanha do Anhembi, que tem um custeio mensal de R$ 28 milhões, passará a ter um custeio mensal de R$ 9 milhões", disse o prefeito.

O Hospital de Campanha do Anhembi foi criado com 1.800 leitos: 807 de enfermaria, 64 de estabilização e 929 de contingência. Nesta quinta (16), o hospital do Anhembi tem 212 pacientes internados.

A ala que será encerrada é a maior do hospital provisório. Essa ala foi montada e está sob administração do Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas). O contrato encerra dia 31 de julho e não será renovado.

A outra ala, montada e administrada pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), continuará aberta. A SPDM recebeu na quarta-feira (15) um comunicado da Prefeitura prorrogando o contrato até 31 de agosto.

A parte gerida pela SPDM tem atualmente implantados 294 leitos de enfermaria e 16 de estabilização.

Antes da pandemia de coronavírus, a capital paulista tinha 507 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nos hospitais municipais. O número de leitos novos criados com a pandemia foi de 1.340 . Também foram criadas 1.546 vagas em enfermarias. A ampliação de leitos ocorreu com a criação dos hospitais de Campanha do Anhembi e Pacaembu, além dos hospitais Parelheiros, Brasilândia, Bela Vista, Cruz Vermelha, Capela do Socorro e Guarapiranga.

"Acrescentamos à rede de saúde pública durante a pandemia oito novos hospitais, sendo dois provisórios, o Hospital de Campanha do Pacaembu e o Hospital de Campanha do Anhembi, temos seis hospitais permanentes, dois que foram inaugurados pela prefeitura: o Hospital de Parelheiros e Hospital da Brasilândia, e quatro hospitais da iniciativa privada que estavam fechados e foram reabertos pela prefeitura", disse Covas.

A taxa média de ocupação nos leitos de UTI na cidade de São Paulo, nos últimos 10 dias, foi de 54,7%. No mesmo período, a taxa média de ocupação dos leitos de enfermaria é de 44,3%.

"Mas não teremos apenas o fechamento dessa área desse hospital que é provisório. Nós teremos também a abertura de duas alas que são hospitais permanentes na cidade de São Paulo. No Hospital Municipal a Brasilândia, nós vamos abrir o 4º e o 5º piso. Serão mais 132 leitos de enfermaria permanentes na cidade de São Paulo, dois terços dos funcionários que estão no hospital de campanha do Anhembi na área que será desativada serão reaproveitados no hospital da Brasilândia nesses dois andares que serão abertos no início de agosto. O custeio mensal é de R$ 4,75 milhões", disse Covas.

De acordo com o prefeito, o hospital da Brasilândia vai receber parte dos equipamentos do Hospital de Campanha do Anhembi. "E nós teremos também no dia 1º de agosto a abertura dos primeiros 36 leitos de um total de 60 no hospital Sorocabana, na Lapa, na Zona Oeste de São Paulo. A reforma lá custou R$ 907 mil, compra e aquisição de equipamentos R$ 740 mil e nós teremos um total, para estes 60 leitos, de um custeio mensal de R$ 3 milhões”.

Fonte: G1/Globo

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