A partir do ano que vem, a cobrança da taxa de juros do cheque especial será limitada. O cheque especial é uma das modalidades de crédito mais populares entre os brasileiros, porque é, digamos, prática de usar.
É como se fosse um empréstimo pré-aprovado que o banco deixa na conta do corrente, disponível pra você usar a qualquer momento. Sabe? É quando o dinheiro acaba e você fica com o saldo no vermelho.
O problema é que, além de prático, ele é um dos tipos de crédito mais caros do mercado e está diretamente associado ao mau endividamento do brasileiro.
Atualmente, os bancos têm liberdade para definir a taxa de juros do cheque especial e os dados mais recentes do Banco Central mostram que a taxa média alcançou, em outubro, 305,9% ao ano, o que equivale a uma taxa de juros de 12% ao mês.
A partir de 6 de janeiro do ano que vem, no entanto, vai ser diferente.
Após reunião do Conselho Monetário Nacional, formado pelo Banco Central e pelo Ministério da Economia, o BC decidiu impor uma taxa máxima a esse tipo de linha de crédito.
Os bancos poderão cobrar juros no cheque especial de, no máximo, 8% ao mês, o que significa juros anual de cerca de 150%.
No entanto, BC anunciou que as instituições financeiras vão poder cobrar uma tarifa mensal para disponibilizar o limite de cheque especial aos clientes, o que hoje não é feito.
Mas, atenção: essa cobrança só vai poder ser feita para limites de crédito acima de 500 reais
E também há regras: a cobrança da tarifa para disponibilizar o cheque especial fica limitada a 0,25% do valor que passar dos 500 reais.
Da Rádio 2
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