Nas últimas semanas, o Brasil conseguiu manter abaixo de 1 o índice de transmissão do coronavírus. Isso indica que o país pode estar no caminho para controlar a pandemia de Covid-19.
O levantamento mais recente do Imperial College, de Londres, divulgado no último dia 09, mostra que a taxa média de transmissão do vírus no Brasil é de 0,84. Isso significa que cada 100 pessoas contaminadas passam coronavírus para outras 84.
Para o infectologista Renato Kfouri, isso pode ser resultado de dois fatores combinados. A força da infecção pode estar sendo reduzida por conta do aumento da vacinação entre as pessoas.
De acordo com o Ministério da Saúde, nessa segunda-feira (19) o Brasil superou a marca de 34 milhões de pessoas com a imunização concluída, o que representa 16% da população. Outras 90 milhões de pessoas já tomaram a primeira dose da vacina contra Covid-19, que representam 42% dos brasileiros.
O infectologista Julival Ribeiro destaca a importância da imunização e acrescenta que ainda é muito importante manter aqueles cuidados que já praticamos há mais de um ano, pois ajudará a manter a taxa de transmissão em baixa.
O Observatório Covid-19, da Fiocruz, também destacou a tendência de queda nos indicadores de contaminação e mortalidade da doença, por três semanas consecutivas. Apesar da queda, a transmissão ainda está intensa entre os não vacinados e a taxa de letalidade está em torno de 3% - o que os pesquisadores consideram elevado.
Existe também a preocupação com a circulação de novas formas do coronavírus. No Reino Unido o índice de transmissão está alto, devido à prevalência da variante delta, que já chegou a quase 100 países, entre esses o Brasil. Porém, os casos graves e mortes estão sob controle devido ao avanço na vacinação, com 73% dos adultos vacinados com pelo menos uma dose. Por isso, a vacinação continua sendo a melhor forma de proteger a população.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, entre as variantes em circulação no mundo, oito merecem atenção. Quatro são classificadas como variantes de preocupação e as outras como variantes de interesse.
Fonte: Radioagência Nacional
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