Em entrevista em vídeo, o cardeal Kevin Farrell, prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, falou sobre a Jornada Mundial da Juventude no Panamá, que ocorrerá de 22 a 27 de janeiro deste ano.
"Os jovens são uma inspiração para a Igreja: os idosos podem ter muita experiência e conhecimento, mas a coragem, o entusiasmo, o desejo de sair e fazer alguma coisa, pertence à natureza dos jovens, que amam os desafios", falou.
A continuação do Sínodo da Juventude - No vídeo, o cardeal Farrell ressalta que o encontro do Papa com os jovens da próxima semana será "a continuação do que aconteceu no Sínodo" em outubro de 2018.
"Esta JMJ é o início de uma mudança na Igreja", declara. A experiência do Sínodo, os intercâmbios e a partilha entre jovens e bispos, desejada e exortada pelo próprio Papa Francisco, é de fato "mudança", é "escutar a realidade, não aquela que eu tenho em mente, mas aquela com os quais os jovens se deparam em suas vidas".
Ouvir os jovens - Para o cardeal Farrell, "escutar, escutar a todos" é o caminho a ser seguido, em particular, é preciso ouvir "os jovens, sem impor nosso jeito de ser. Certamente, devemos indicar algumas diretrizes, para a conduta moral, por exemplo, mas são eles que têm as ideias, sabem o que funciona e o que não funciona, o que atrai e o que não os atrai. Devemos ouvir, aprender ".
Dê energia em um mundo cansado - "Vivemos em um mundo cansado, não comunicamos mais, enquanto os jovens comunicam constantemente, produzem novas ideias", reforça o cardeal. Por certo, há necessidade de "discernimento", mas depois são os jovens "quem têm a energia, o desejo e a vontade de mudar".
O prefeito então explicou como a Jornada Mundial da Juventude no Panamá será uma inspiração não só para os jovens, mas para toda a Igreja, e sobre as lições que podem ser aprendidas dos povos da América Central.
"São pessoas de grande coragem. Pensamos às migrações: os jovens não querem mais viver com fome e violência, e buscam e encontram um lugar melhor. E quando o encontram, aprendem e são capazes de transformar suas vidas e própria sociedade. Esperamos aprender a sua vontade”, juntamente com o seu profundo senso de fé, que os faz viver muito unidos a Deus", algo que não experimentamos em outras partes do mundo", concluiu.
Com informações do Vatican News.
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