Em discurso, buscou os santos fundadores para falar da importância de continuar ouvindo o Espírito para percorrer "não apenas um caminho espiritual de serviço", mas para colocá-lo à disposição da Igreja. São Francisco e São João da Mata foram uma "orientação para o serviço que a Santa Sé tem prestado desde então em favor de todos os carismas".
O Papa Leão XIV recebeu cerca de 150 franciscanos e 60 trinitários nesta sexta-feira (20/06), no Vaticano, participantes dos respectivos Capítulos Gerais dos Frades Menores Conventuais (OFM Conv) e da Ordem da Santíssima Trindade e dos Escravos Trinitários. Em discurso, na Sala Clementina, depois da saudação aos presentes, inclusive dos Superiores Gerais que já foram confirmados e dos delegados da Terceira Ordem (TOR) e dos grupos leigos, o Pontífice disse que a audiência com o grande grupo o fazia recordar uma pintura que se encontra na Basílica de São João de Latrão, de Roma, e que poderia muito bem reproduzir o encontro. De fato, "a imagem mostra o Papa Inocêncio III que recebe São Francisco (1181 ou 1182-1226) e São João da Mata (1160-1213) juntos, para honrar sua grande contribuição à reforma da vida religiosa".
São Francisco e São João da Mata
Na pintura, procurou descrever Leão, São Francisco é retratado de joelhos, com um enorme livro aberto, mostrando "sua docilidade à Igreja" ao apresentar "seu projeto não como próprio, mas como dom divino". Já São João da Mata está em pé, "segurando na mão a Regra que redigiu juntamente com o Pontífice", um texto aprovado após estudo e discernimento "para realizar o propósito que Deus inspirou". As atitudes dos dois santos, continuou o Papa, "longe de serem contraditórias entre elas, iluminavam-se mutuamente e teriam sido uma orientação para o serviço que a Santa Sé tem prestado desde então em favor de todos os carismas":
“São Francisco expõe ao Papa a necessidade de seguir Jesus sem reservas, sem outros fins, sem ambiguidades ou artifícios. São João da Mata expressou essa verdade com palavras que se revelariam fundamentais e que São Francisco fariam suas. Um belo exemplo será aquele de viver 'sem nada próprio', sem nada 'escondido no bolso ou no coração', como destacou o Papa Francisco.”
O serviço aos perseguidos pela fé
Ao se dirigir à Família Trinitária, o Papa, em espanhol, recordou a reflexão do Capítulo Geral, concentrada no propósito da Ordem, de "levar consolação àqueles que não podem viver a fé em liberdade". Leão XIV disse se unir aos objetivos da assembleia em rezar pelos "perseguidos por causa da sua fé", aos quais dedicam esforços todos os dias. E o Pontífice acrescentou:
"Além disso, essa tensão em relação aos membros da Igreja que mais sofrem atrairá o olhar das vocações, dos fiéis e dos homens de boa vontade para essa realidade e os manterá disponíveis para os serviços de fronteira que desenvolvem na Península Arábica, no Oriente Médio, na África e no subcontinente indiano."
Ouvir o Espírito na voz do irmão
Voltando a falar em italiano, Leão XIV se dirigiu aos Frades Menores Conventuais e recordou sobre a importância de "ouvir o Espírito" para discernir sobre os regulamentos dos Capítulos gerais e provinciais: ouvi-lo "na voz do irmão, no discernimento da comunidade, na atenção aos sinais dos tempos, nos apelos do Magistério":
"Queridos filhos de São Francisco de Assis, no oitavo centenário da composição do Cântico das Criaturas ou de Irmão Sol, exorto vocês a ser, cada um pessoalmente e em cada uma de suas fraternidades, uma referência viva ao primado do louvor a Deus na vida cristã. E não quero esquecer que vocês, Conventuais, celebram o aniversário da sua renovada presença no Extremo Oriente."
Fonte: Vatican News
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