Nas suas palavras recordando que o Salmo do Dia reconhece que a plenitude da lei é o amor, Dom Alberto Taveira disse “que somos convidados a proclamar que a Palavra do Senhor é mais doce do que o mel silvestre abundante em nossas terras, e afirmamos a certeza de que da lei de Deus recebemos a inteligência necessária para os trabalhos a serem empreendidos, comprometendo-nos a rejeitar todos os caminhos da mentira” (cf.Sl 118(119).
De forma gratuita, vindo a convite da bondade de Deus, cruzamos as portas para entrar nesta casa – continuou Dom Alberto -, convocados para o compromisso excluisvo com o Senhor e sua Palavra de Vida e Salvação. Em nós também o Povo de Deus na Grande Amazônia adentra por estas portas.
O arcebispo de Belém destaca que “trazemos conosco a responsabilidade descrita na ‘Gaudium et Spes’: “As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração”. Porque a sua comunidade é formada por homens que, reunidos em Cristo, são guiados pelo Espírito Santo na sua peregrinação em demanda do reino do Pai, e receberam a mensagem da salvação para comunicá-la a todos. Por este motivo, a Igreja sente-se real e intimamente ligada ao gênero humano e à sua históra (GS 1). Não podemos defraudar estas esperanças!”
Para os participantes desta Assembleia Sinodal, cruzar estas portas significa o exercício da autoridade e a dignidade - afirma DomAlberto -, para responder aos anseios de nosso povo por seus direitos e dignidade, já que, pastores escolhidos pela misericórdia de Deus, somos guardiões do bem e sentinelas da verdade.
Vivendo num mundo pluralista e diversificado, chamados a conviver com tantas diferenças e respeitá-las, desejamos tomar posse de valores cujas bandeiras pertencem ao Senhor e nos cabe defraudá-las com vigor. De fato, o Senhor ama a justiça e odeia a iniquidade, e de modo especial quem recebeu a unção para o ministério episcopal há de revestir-se dela.
“Ressoe em nossos ouvidos - finalizou o arcebispo de Belém -, em nossos corações o clamor de oprimidos, migrantes, orfãos e viúvas e o sangue de tantos inocentes derramado durante a nossa história, dos quais os bispos são chamados a ser defensores, como nos foi pedido no Rito de Ordenação”.
Do Vatican News
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