Djokovic ignora normas do Comitê olímpico e comemora celebrando sua fé cristã

Novak Djokovic, um dos maiores tenistas de todos os tempos, foi um dos atletas que fugiu das determinações do comitê olímpico e demonstrou sua fé durante os jogos de 2024.

Essa não foi a única demonstração de fé que o sérvio realizou durante as Olimpíadas.

Após vencer o tenista espanhol Carlos Alcaraz, Djokovic caiu de joelhos, rezou e fez o sinal da cruz para agradecer a Deus por sua vitória.

A medalha de ouro tem um significado muito importante, pois coloca o tenista no hall dos melhores da história, como um dos poucos a vencer todos os grandes torneios de tênis do mundo:

O atleta, que nasceu em uma família Ortodoxa Sérvia, sempre deu uma grande importância à sua vida religiosa.

Djokovic é conhecido no meio do tênis por buscar sempre rezar junto a sua esposa antes de entrar nas quadras.

Em 2009, durante uma partida na Austrália, Djokovic se emocionou ao ver que torcedores de seu adversário, o ciproiota, ou seja, nascido na ilha de Chipre, Marcos Baghdatis, estavam gritando seu nome e o saudando por conta de sua religiosidade.

Baghdatis é cristão copta, um grupo ortodoxo egípcio.

Na ocasião, o esportista afirmou em uma entrevista que se emocionou pela unidade que ajudou a promover:

"Eu nunca experimentei nada como isso antes na minha vida, onde a torcida do meu adversário está cantando o meu nome... somos irmãos ortodoxos."

Djokovic foi agraciado em 2011 com a Ordem de São Sava, a maior honraria entregue por sua Igreja, por conta de suas contribuições com a comunidade Ortodoxa.

Na ocasião, o tenista declarou:

"Este prêmio é certamente o mais importante que já recebi como atleta e pessoa religiosa, é difícil para mim encontrar palavras apropriadas para descrever meus sentimentos de gratidão pela confiança que recebo do Santo Sínodo. Só posso dizer que isso só pode ser conquistado com trabalho duro e autoconfiança, crença em seus entes queridos e em Deus."

No ano seguinte, o tenista recebeu um prêmio da Igreja Ortodoxa Russa, por realizar uma "atividade excepcional no fortalecimento da unidade das nações cristãs ortodoxas e pela consolidação e promoção dos valores cristãos na vida da sociedade."

Além disso, o tenista busca viver sua fé por meio de obras de caridade, criando com sua esposa a Fundação Novak Djokovic.

O instituto se dedica a garantir pré-escola para crianças, reparar escolas destruídas em desastres naturais e alimentar os necessitados.

Djokovic é um exemplo de como a fama e o sucesso no mundo dos esportes podem caminhar lado a lado com uma fé consolidada.