Psicologia

Frustração: encarar ou fugir?

A frustração pode gerar angústia e descontentamento e, por isso, é preciso desenvolver uma atitude adequada para lidar com as escolhas, renúncias e decepções da vida.

Eduardo Galindo (Divulgação)

Escrito por Eduardo Galindo

03 ABR 2020 - 00H00 (Atualizada em 17 AGO 2021 - 14H54)

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Os sentimentos e as emoções são responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção da vida, não importa se o sentimento é prazeroso ou desagradável. 

A questão principal é que temos uma dificuldade de ver a dor como algo suportável capaz de nos fazer avançar e desenvolver como pessoas.

O problema é a atitude negativa que temos em relação aos sentimentos que despertam raiva, angústia e ansiedade. A questão principal é que temos uma dificuldade de ver a dor como algo suportável capaz de nos fazer avançar e desenvolver como pessoas.

Muitos pais se queixam que os filhos apresentam baixa tolerância para a frustração. Nas crianças, o aparelho cerebral não atingiu ainda o seu amadurecimento, o córtex, a região cerebral responsável pelo controle das emoções e ações, ainda não está desenvolvido. Por isso, é tão difícil acalmá-las quando apresentam as birras e explosões repentinas. As crianças vivem o mundo através de suas emoções e o papel dos pais é de zelar pela educação dos afetos a partir da apresentação adequada de limites que desenvolvam a inteligência emocional.

Os avanços tecnológicos facilitaram a comunicação e as tarefas de casa. Podemos comunicar com qualquer parente instantaneamente pela internet, muitas pessoas deixaram de enfrentar filas para pagar suas contas nos bancos. Esta comodidade favoreceu o aparecimento de pessoas imediatistas.Leia MaisAgora você pode baixar as Revistas da MI Domingo de Ramos5 orações para rezar todo dia Intenção de oração da MI para abrilSemana Santa diferente

A família passou por profundas transformações, os pais se tornaram superprotetores, não permitindo que os filhos enfrentassem situações “negativas”. Será que uma pessoa cresce sendo protegida dos conflitos da vida?

Para o desenvolvimento pessoal, é necessário vivenciar a frustração saudavelmente; mas algumas pessoas vivenciam este sentimento como se estivessem desamparadas e sem recursos internos para lidar com os conflitos. Ninguém tem a obrigação de ser forte, a fragilidade é um aspecto da condição humana e não há demérito em reconhecer suas dificuldades.

Em alguns casos, a experiência da frustração é acompanhada pela sensação de destruição, medo do fracasso, estresse, ansiedade, o que pode colaborar para o aparecimento de psicopatologias. A psicoterapia é indicada para pessoas que apresentam dificuldade na tolerância à frustração, por ser um processo que visa a percepção da realidade e desperta os recursos internos para o enfrentamento adequado e saudável das dificuldades da vida.

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Eduardo Galindo

Psicólogo Clínico, especialista em Psicoterapia Breve. Suas áreas de atuação são psicoterapia de adultos, grupos e casal, workshop, e assessorias de grupos e palestras.

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