Por Padre Clemilson Teodoro
Ao longo da história da salvação vemos Deus agindo de um modo muito marcante com o objetivo claro de salvar a humanidade. Deus quer salvar a todos por uma motivação bem concreta: seu amor. Sendo assim, toda obra divina é fruto do amor de Deus.
É no contexto amoroso da ação de Deus em nossa história que encontramos a pessoa e a missão de Maria como colaboradora na obra salvífica.
Partindo do princípio de que Deus deseja salvar a todos por amor, e que faz de tudo para realizar esta sua vontade, é necessário reconhecermos os momentos e as escolhas por parte de Deus para concretizar seu plano de salvação. E é aí que está Maria. Ela foi escolhida por Deus para algo muito especial, que vai além dos nossos sentidos e da nossa inteligência. Maria foi escolhida entre todas as mulheres da terra para ser o primeiro sacrário vivo a ter Jesus dentro de si. Jesus habitou no ventre virginal de Maria por obra divina, pela ação do Espírito Santo de Deus (cf. Lc 1, 35).
Leia MaisMilícia de MariaMaria é a bem-aventurada, a santa e a escolhida (cf. Lc 1,48). Ela recebeu de Deus a graça de participar do seu plano. Entretanto, coube a Ela a decisão de dizer sim ou não diante do comunicado da escolha. E assim que Maria reconheceu que se tratava da vontade de Deus, Ela não teve mais dúvida e respondeu sim ao Senhor (cf. Lc 1,38).
Maria tem um lugar de destaque no plano de Deus, porque soube ouvir a voz do Senhor, a compreendeu e se fez serva humilde e solícita da vontade do Senhor. E por iniciativa divina, Maria se torna a Rainha dos Apóstolos, da Igreja, do Céu e da Terra.
Maria é Rainha Imaculada, porque Deus Pai, na sua infinita bondade, criou Maria sem a mancha do pecado original. O Senhor preservou Maria de todo e qualquer mal. Impediu que a maldade tocasse ou alcançasse aquela que seria a mãe de Deus. Maria é também chamada rainha no plano de amor, porque o próprio amor, o Verbo Encarnado, na “plenitude dos tempos” (cf. Gl 4,4), habitou no seu ventre. E ainda, podemos dizer que Maria é rainha, porque o Espírito Santo a visitou tanto na Encarnação do Verbo, como em Pentecostes, quando Maria e os apóstolos pediram e receberam o Paráclito, o advogado, o Espírito Santo. A Santíssima Trindade coroou Maria como rainha e a colocou como medianeira e intercessora no plano de salvação.
Ao olharmos para Maria, nos sentimos envolvidos por algo muito especial, pois Deus a fez uma mulher especial. Ao contemplarmos a sua história, somos convidados a ouvir a voz do Senhor, a compreender a vontade de Deus e a também responder sim ao chamado que o Senhor continua fazendo a todos: “Vem e segue-me”.
“Eram como ovelhas que não têm pastor”
O comentário teológico desta atividade messiânica é realizado por uma frase bíblica: “eram como ovelhas sem pastor”. Moisés diante de sua morte pede a Deus que estabeleça como chefe da comunidade “um homem que os preceda no entrar e no sair... para que a comunidade do Senhor não seja um rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Como Josué tomará o lugar de Moisés, assim, os discípulos continuarão a missão de Jesus, o pastor messiânico que guia e protege a comunidade cansada e abatida. A motivação profunda do compromisso messiânico-salvífico de Jesus, que deve prolongar-se na missão dos discípulos, está na compaixão, naquele amor gratuito e ativo que o impulsiona a intervir para aliviar as misérias do povo, (Mt 14,14; 15,32; 20,34).
O anúncio do Anjo Gabriel à Maria
Frei Sebastião medita sobre o tema: Milite, renove hoje o teu sim como Maria
Como rezar o Terço de São José?
Acompanhe o passo a passo da oração do Santo Terço dedicado a São José. Reze conosco!
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.