O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, em São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Ap 14,14-19) e o Evangelho de hoje (Lc 21,5-11).
Estamos perante uma epidemia mundial. Com o olhar da fé poderíamos pensar numa reciclagem da humanidade. Mas, não é Deus que manda esse tipo de coisa. Isso acontece pela própria natureza, ou por projeções de erros humanos sobre ela. Temos que sentir que Deus nos alerta para olhar mais longe e aprender que Ele nunca nos abandona. Cristo está conosco e sempre vai estar.
Nunca vai nos desorientar e nem deixar que entremos em pânico, diante dos acontecimentos da história e da nossa vida. A pior doença é a depressão porque ela nos faz sentir esmagados e destruídos, mas sabemos que temos que reagir. Se não reagirmos, a depressão acaba com a gente, mas se nós posicionamos e ficamos atentos para nos tratar nós vamos nos levantar. Dar um novo sentido a tudo.
Jesus nunca nos mostra um caminho sem saída. Mas sempre um caminho aberto, pois Ele é o caminho. Estar com Jesus isso é que é importante. Com Jesus nunca vai acontecer nada de mal. O templo pode ser destruído, mas Jesus não.
Ao contrário Ele se torna mais vigoroso. Ele anda sempre conosco. Todo o medo de uma criança vai embora quando segura forte na mão dos pais, ou se agarra nas pernas, ou é segurado no colo. Assim temos que ser perante Deus, como crianças. Sentir que estamos juntos com Jesus e não ter medo. Nossa Senhora está aí para nos carregar no colo.
O Evangelho de hoje não é para assustar e nem apavorar, mas sim é para nos cutucar e provocar para prestar mais atenção às coisas de Deus.
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