Amizade santa

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Leandro de Aguiar e Sandra Canabarro

Olá, pessoal, paz e bem. Se eu contar que isso de ser santo junto com um melhor amigo ou amiga, além de possível, já aconteceu com muitos santos que veneramos em nossos altares da Santa Igreja Católica? Sério! Muitos santos e santas nos convidam a seguirmos seus exemplos, começando a busca em TER e SER uma amizade santa, e isso é sensacional. Mas amizades santas estão “em falta no mercado...”.

Quero contar um breve fato da vida de dois amigos santos: São João Bosco e São Domingos Sávio. Após ser ordenado sacerdote em 1841, São João Bosco criou um oratório onde reuniu centenas de jovens para formá-los. Naquela época, um sacerdote o apresentou a um menino chamado Domingos. O santo ficou impressionado com a vida espiritual e a alegria do menino. Por isso, decidiu acolhê-lo e tornou-se seu diretor espiritual e, assim, cultivaram uma grande amizade, buscando juntos a santidade da comunidade e a santidade na amizade.

Olha que bonito! Em uma noite, Dom Bosco o encontrou tremendo de frio na cama e coberto apenas com um lençol. Quando chamou a atenção de São Domingos Sávio, o menino brincou dizendo: “Nosso Senhor não pegou nenhuma pneumonia no estábulo em Belém”.

Como exemplos temos São Francisco de Assis e Santa Clara, São João Paulo II e Santa Teresa de Calcutá, Santa Tereza D’Ávila e São João da Cruz, Santas Perpétua e Felicidade, Santa Teresinha do Menino Jesus e Santa Elizabete da Trindade...

Temos ainda pessoas santas que admiramos, pessoas que passam por nós em nossas igrejas. Se notarmos bem, veremos que em nossas paróquias também existem amigos santos, como o Padre Léo e o Monsenhor Jonas Abib por exemplo, e a lista vai longe, mas eu quero lançar um desafio nesta revista: até a nossa próxima edição, temos a missão de ser um amigo santo para alguém, mas santo de verdade. E deixo uma dica: amizades que não levam para Deus, fatalmente, nos afastarão dele.