O missionário Louis Marie (MIPK) presidiu hoje a Celebração da Palavra, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (7Tg 5,1-6) e o Evangelho de hoje (Mc 9,41-50).
Em sua reflexão, o missionário Louis Marie destacou que duas atitudes podem ser causa da nossa salvação. A primeira é reconhecer até os pequeninos e não os escandalizar e o gesto de dar um simples copo de água. Tudo o que construímos nas nossas vidas, todas as nossas atitudes se forem de Cristo, por menores que possam parecer tem o seu valor perante Jesus.
Nós precisamos centrar a nossa vida em Cristo, que edifica tudo aquilo que vamos fazendo. Essa edificação é baseada no amor, não custa nada dar um copo de água, porque é um dom dado pelo Criador. Porém, em um momento de extrema necessidade pode até salvar uma vida.
Muitas vezes um gesto simples tem muito valor. Por exemplo uma criança não produz, então poderíamos dizer que ela não tem valor, mas para uma mãe cada minuto na vida dessa criança vale muito.
Sim, devemos lembrar de valorizar também as coisas simples, olhando tudo com olhar do próprio Cristo. Nunca colocar a esperança e a fé nos bens, pois quando Deus chama não existe bem nenhum que pode nos salvar. Quando Deus não está presente, a nossa esperança se torna vã.
A recompensa para aqueles que colocam Deus em tudo na sua existência é a vida eterna. Quando colocamos a nossa esperança em Deus, pode ser que nos falte alguma coisa, mas em Cristo temos a garantia da salvação.
Essa garantia não é só lá, depois da morte. Isso começa já aqui, porque descobrimos como é bom viver na simplicidade, na humildade e começamos a transparecer uma felicidade, mesmo que não tenhamos tudo.
Em Cristo, somos como o sal que dá sabor ao alimento, nós damos sabor a vida, quando colocamos a nossa esperança em Deus. A recompensa já vem se buscamos ser o sal que não perde o sabor para a nossa vida e para todos que estão ao nosso redor. Vamos dar nosso tempero a aqueles que perderam o gosto pela vida.
Transcrição Marta Romero
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