O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv) presidiu hoje a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Gn 44,18-21.23b) e o Evangelho de hoje (Lc 1,26-38).
Em sua homília, Frei Sebastião destaca que a anunciação do anjo a Nossa Senhora é o início de uma história que atinge o universo inteiro. Maria Santíssima é uma criatura preparada pelo Senhor, ao ponto que o anjo a cumprimentou como cheia de graça, cheia de Deus.
Foi a escolhida para a Encarnação do filho de Deus, revestido da nossa humanidade. Portanto, em Maria Santíssima houve essa união mística de Deus com a humanidade, que nunca mais será a mesma a partir desse momento.
Maria Santíssima é chamada para ser o novo universo. Por isso que Maximiliano Kolbe dizia que o mistério da Imaculada é tão grande que para entende-lo devemos pedir de joelhos ao Espírito Santo. A capacidade humana nunca vai conseguir entender. O Espírito Santo é o único que pode nos revelar isso.
Nós estamos aqui nesta obra, porque acreditamos no poder de Nossa Senhora, no amor dela. Eu gosto muito de pensar que Deus quis ter uma mãe. Ele a preparou para ser mãe do Salvador. Uma mãe não é só o amor, ela é ternura. O amor humano é frágil, muitas vezes interesseiro, mas a ternura não, ela é radical e totalitária. Deus quis isso para ser tornar filho dela e mostrar quem Ele é.
Maria é a visibilidade da ternura de Deus. Em Maria Santíssima, o rosto Dele muda. Aquele Pai com sua potência, passa a ser um Deus de amor e de misericórdia. Por isso, que ela quer que seus filhos se unam para salvar os outros.
A Milícia da Imaculada está aqui para isso. Para dizer a todos que a Imaculada é a encarnação da ternura de Deus e ela está sempre conosco. Nestes tempos difíceis de pandemia, saiba que ela está sempre com seus filhos. Deus transforma o sofrimento em vitória.
Transcrição Marta Romero
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