A necessidade de sermos verdadeiros

O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (1Ts 3,7-13) e o Evangelho de hoje (Mt 24,42-51).

Frei Sebastião destaca que nós achamos que há contraste nas falas de Jesus, pois nem sempre Ele se mostra com palavras doces e confortantes, mas de maneira dura. É um Cristo exigente, mas que se preocupa com as pessoas.

Ele quer ensinar o caminho certo. De um lado parece uma bronca, mas do outro, tem um grande amor. Sabemos que, para Jesus, se manifestar assim, era difícil. Esse tipo de relacionamento O levou a Cruz. Porém, nunca interrompeu ou mudou o Seu caminho, permanecendo na sua coerência e na sua vontade de levar as pessoas à Deus.

Aqui, sobretudo Ele se dirige àqueles que tem responsabilidades sobre os outros. Ele denomina os líderes de hipócritas, que significa atores. Hipo é aquele que coloca uma máscara sobre o rosto, para poder interpretar, o ator não é ele mesmo, ele representa um papel.

Temos que ser autênticos e verdadeiros, isso vale para nós padres, para os pais, formadores e todos que estão em lugares de destaque e de liderança e que apontam o caminho aos outros. Esse, principalmente, tem que estar em sintonia e ser a visibilidade de Deus.

Eu não acredito que as palavras de Jesus neste Evangelho sejam ofensivas, mas de amor e de alerta para que todos sejam autênticos perante Deus.

É bom saber disso porque Deus nos aceita quando O procuramos. Ele nunca nos descarta. Como disse o Papa Francisco na sua homilia: “Deus está sempre nos esperando para nos acolher, nos amparar e nos amar”.

Por isso, perante essas palavras de Jesus vamos olhar diferente a nossa vida, sentindo esse estímulo, pois estamos continuamente sob o olhar de Deus e de Nossa Senhora. Vamos ser exatamente aqueles que são essa visibilidade do amor de Deus e da verdade. Força!

Transcrição Marta Romero