O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv) presidiu hoje a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Tb 3,1-11a.16-17a) e o Evangelho de hoje (Mc 12,18-27).
Em sua homília, Frei Sebastião destaca que esta é uma passagem do Evangelho muito importante para nós, porque temos a tendência de transferir para além da nossa vida mortal os nossos gostos e sentimentos.
No Reino de Deus, encontraremos um jeito divino de ser, conforme o desejo do Pai. O amor não irá mais ser uma paixão limitada a uma só pessoa, mas será como o amor de Deus, com uma dimensão maior.
O Evangelho também fala que seremos como anjos, não significada que vamos ser insensíveis porque Jesus deixou os ensinamentos de “Amar a Deus e os próximos”.
Só em Deus, teremos uma dimensão mais ampla do amor, que não se restrita as coisas. Alcançaremos uma sensação de liberdade que nos permitirá que o nosso amor alcance mais do que uma sensação humana.
O Frei destaca ainda outro ponto importante na Palavra de hoje, quando Jesus disse que “em termos de ressurreição dos mortos não sabemos nada”, porque na passagem da sarça ardente Deus disse “Eu sou o Deus de Isaac, Deus de Jacó”, mostrando que Ele não é o Deus dos mortos e sim dos vivos. Significa que a morte não destrói uma pessoa, ela se transforma e continua vivendo.
Somos como um grão de trigo, que morre para brotar. A morte é uma etapa de transformação para sermos seres divinos.
Os mortos são os vivos, que estão ao lado de Deus. Eles possuem o ”amor livre” que é a alegria de amar e de se sentir amado sem competições. Com o Pai teremos essa liberdade.
Deus nos ama porque somos Seus filhos. Ele não nos criou para a morte, mas para a vida, para estarmos sempre com Ele.
Transcrição Maria Paula Maximo
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