O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, em São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Jó 1,6-22) e o Evangelho de hoje (Lc 9, 46-50).
Frei Sebastião destacou uma pergunta sobre a primeira leitura: queremos que Deus nos sirva ou queremos servir a Deus? Usamos a religião como uma cobertura de seguro, exigindo tudo de Deus ou queremos estará a serviço e pertencer a Deus.
Quando pertencemos a Deus não devemos nos preocupar, porque Ele vai cuidar de nós. Não devemos obrigar a Deus a nos servir. Falamos no Pai-Nosso, “seja feita a Tua vontade”, ou seja, a vontade de Deus. Para saber a vontade de Deus, vamos abrir o nosso coração e nos colocar a serviço Dele.
Veja no Evangelho, Jesus havia acabado de anunciar a sua morte e houve uma discussão entre os discípulos para saber qual deles seria o maior. Jesus então pegou uma criança junto de si para dizer. “Quem recebe essa criança em meu nome, está recebendo a mim.” Aquele que entre todos for o menor, este é o maior.
Outro problema que notamos é o ciúme. Devemos servir à Igreja e deixar que as pessoas trabalhem. Os leigos, os voluntários que se dedicam precisam ser animados, merecem cuidados, atenção e não broncas. Todos nós temos que colaborar e servir. Jesus veio para servir e não para ser servido. Ele deu a vida.
A missa não deixa de ser uma escola e o professor é Jesus. Ele não somente nos aponta os erros, Ele anda com a gente, nos corrige, mas é a nossa força e nos garante a coragem e a confiança se estivermos com Ele.
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