O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Cl 1,24-2,3) e o Evangelho de hoje (Lc 6,6-11).
Frei Sebastião destaca, em sua homília, Padre Pio disse para “nunca pedir para que Deus tire seu sofrimento”. Para isso é necessário ter uma fé muito grande, uma identificação muito grande com Jesus Cristo.
Nossa meta é a chegada na vida eterna. Portanto, o sentido da nossa energia é esperança. Não a esperança de ganhar alguma coisa, mas esperar algo que, com certeza, vai chegar. Isso faz pensar, porque envolve toda nossa maneira de viver, procurando não deixar nada ofuscar a nossa meta. Nossa vida vai ter aquele sentido novo, que até o sofrimento não será mais para nos esmagar, mas sim para nos libertar.
O sábado significa dia do Senhor, mas, no caso, era uma obrigação, uma lei que prendia o homem. No entanto, o sábado seria para contemplar a ação criadora de Deus.
O sentido disso é que o homem está no centro do coração de Deus. O amor e a alegria deveriam ser a verdadeira lei, a verdadeira lei de Jesus. O homem não é escravo da lei. Deus é misericordioso e é Pai.
Jesus ficou muito triste com aquela agressividade e por eles se agarrarem mais aos ritos, esquecendo o centro de tudo isso que é Deus e o seu amor pela humanidade.
Quando nós lemos os mandamentos, vamos lembrar que Jesus resumiu tudo: “amar a Deus e amar o próximo”. Nisso se resume toda a lei dos profetas, portanto estamos aqui para meditar sobre a vida, sobre a nossa dignidade que é produto do amor de Deus. Somos filhos e Ele faz tudo para nós.
O grande dom da entrega de Cristo na cruz foi o máximo. O dom da Eucaristia supera tudo e não tem inteligência humana que consiga entender. É Deus que se entrega para nós e se toma o nosso alimento.
Somos aquilo que comemos, então nós somos transformados em Deus e isso que é importante. A lei do amor está acima de tudo e vamos olhar para as pessoas que precisam deste pão do amor e nós podemos mudar sim.
Transcrição Marta Romero
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