O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Ez 18,21-28) e o Evangelho de hoje (Mt 5,20-26).
Em sua homília, Frei Sebastião destacou que o Evangelho de hoje nos traz um dos discursos mais fortes de Jesus. Ele percorreu o caminho da humildade, pobreza e não hesitou a dar a Sua vida por nós. Ensinou-nos a rezar: Pai Nosso que estais no céu, perdoai como nós perdoamos.
O Pai e o amor de Deus são a nossa meta, nosso jeito de viver. Ele nos ensina que somente o amor é o caminho que nos leva a comunhão com o Senhor. Não tem lugar para quem não ama.
Jesus, em primeiro lugar, coloca bem claro que o jeito de viver a própria religião não era aquela que viviam os mestres da lei. Eles eram mais preocupados com o visível, com o ritual e faltava o conteúdo principal: o perdão e o amor.
O amor é a única força que nos une a Deus. Não podemos fechar os olhos perante os erros, Jesus quer que nós olhemos para o outro, mesmo se ele é culpado, se podemos fazer alguma coisa, temos que fazer, pois não podemos facilitar que a pessoa continue fazendo o mal. O amor é para resgatar as pessoas e não para condenar.
Em primeiro lugar devemos ter paciência conosco mesmos. Nós somos os primeiros transgressores de tantas regras. Temos que nos perdoar primeiro, para recomeçar.
Toda missa tem o Ato Penitencial que é o momento importante, aquele que Jesus fala: se você se aproxima ao altar e tem alguma coisa contra o teu irmão, vá primeiro se reconciliar com ele.
É claro, que esse itinerário geográfico nem sempre é possível, mas no nosso coração, podemos fazer. Quando se apresenta a possibilidade ou a ocasião podemos também perdoar o nosso irmão. Ser cristão não é um apelido é uma opção de amor. Esse amor é aquele de Jesus e do jeito Dele.
Por isso que nós estamos reunidos celebrando e aprendendo, porque temos que entender realmente o jeito de Jesus e quando não temos força, vamos pedir pela oração que é feita para isso. “Senhor, eu não tenho força.”
Então, essa força virá com a oração e então sentiremos essa força, porque a oração ilumina e mostra o que devemos fazer, e dá força para fazer.
Transcrição Marta Romero
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