Por Marta Romero Em A Santa Missa Atualizada em 13 JUL 2020 - 12H52

Nossa Senhora Rosa Mística

“As aparições de Nossa Senhora dão continuidade ao episódio em Caná da Galileia”, recorda, nesta segunda-feira, 13 de julho, Frei Sebastião, na Santa Missa, no Santuário da MI

Hamilton Guimarães
Hamilton Guimarães
Frei Sebastião preside Santa Missa e recorda título de Nossa Senhora como Rosa Mística


Homilia

Sabemos que as aparições de Nossa Senhora Rosa Mística, liturgicamente, não fazem parte do dogma ou definições oficiais da Igreja; fazem parte da vivência e da dinâmica da Igreja, que encoraja e anima esses acontecimentos para acolher a mensagem da própria vocação do cristão. Assim aconteceu com as festas de Nossa Senhora de Lourdes e de Fátima. São festas devocionais relacionadas a acontecimentos muito importantes, e o mesmo aconteceu com a aparição da imagem de Nossa Senhora Rosa Mística.

No Evangelho das Bodas de Caná, vejo Nossa Senhora que está presente não somente nas festas de casamentos. Está presente na história do nosso povo, das nossas famílias, das nossas fábricas, dos nossos escritórios, das nossas festas, das nossas assembleias. Ela é a Mãe que nunca deixa de ser mãe.

Eu gostaria de perguntar a uma mãe qualquer que tem os seus filhos... Onde vive o coração dela? Queria ver uma festa de aniversário dela com dez filhos sendo que um está no hospital. Onde é que fica o coração dessa mãe? Lá no hospital, claro! Não adianta. A mãe está onde estão seus filhos que mais precisam dela. Portanto, eu vejo as aparições de Nossa Senhora como uma continuidade deste episódio em Caná da Galileia. Seus filhos estão precisando dela, estão precisando carregar consigo a nossa atenção a Jesus: “Faça o que Ele mandar”.

Maria desperta em todos nós esta vocação de compromisso com o Evangelho. Maria é a Mãe da Igreja neste sentido. Leva os filhos para realizar a própria vocação que é encontrar com Jesus Cristo e entrar em sintonia com Ele. Rosa Mística começou a aparecer com uma mensagem muito importante. Eu digo isso porque convivi com a vidente por quase dois anos em Bréscia, na Itália, quando eu tinha 18 anos de idade, num convento franciscano, muito grande e antigo. Ao lado do convento, havia um grupo de freiras que ajudava os seminaristas, com os cuidados com a roupa, a comida etc.

Aí conheci a vidente de Montechiari, Pierina Gilli. Eu, no começo, não sabia nada da história, depois tomei conhecimento. Por isso, eu sinto muito de perto esta mensagem. Ela viu Nossa Senhora com três espadas no peito. Qual o significado dessa visão de Nossa Senhora? Quando um filho faz uma coisa errada e muito grave, dizemos que foi uma facada no peito da mãe. Sim! Claro, a dor que a mãe sente é imensa. Então, esta espada representava a dor dela, perante certas circunstâncias. Mas, o que Nossa Senhora pediu? Ela entendeu que o mundo estava precisando de oração, penitência e reparação, ou seja, sacrifício. Quando o povo começou a fazer isso, aquelas três espadas se transformaram em três rosas. A rosa branca, a rosa dourada e a rosa vermelha. Olhem que coisa linda! Nossa Senhora convocou todos para rezar e tirar esse sofrimento que provocava na Igreja e nela.

Através das orações, da penitência e do sacrifício, as três espadas se transformaram em rosas. É isso aí a mensagem de Rosa Mística: você transforma a coisa mais dolorosa da história e da fé com a sua oração, espírito de penitência, reparação e de sacrifício. Esta é a mensagem principal de Rosa Mística. A vidente sofreu muito.

Eu tenho aqui um presente que ela mesma me deu. É uma espiga de trigo, faz parte da minha história. Quando saí para vir para o Brasil ela me entregou isso. A vidente disse: Nossa Senhora manda que você seja como esta espiga. Que se semear muito vai dar muitas, se semear inúmeras, dará inúmeras e se semear inúmeras nem poderá contar aquilo que você semeou. Essa é a minha mensagem da espiga da Rosa Mística.

Acredito que esta mensagem não é só para mim, mas para todos. Quando ei quis a Milícia Imaculada foi o começo desse sonho, e ele não deve parar. Hoje não devemos aplaudir porque temos mais rádios, porque temos tanto, isso e aquilo, não! Temos que fazer coisas muito maiores e muito grandes. Ainda temos que despertar e tornar o ideal de Jesus uma realidade e não uma leitura no fim de semana, no domingo, numa reunião ou numa pequena oração. Não! É uma angústia que nós temos que ter no coração e nos leva a investir a nossa vida. Isso eu queria dizer hoje. Amém.

Oração depois da comunhão

Entreguemos a Nossa Senhora não as espadas dos nossos problemas, mas a nossa oração, a rosa branca; a nossa penitência, a rosa dourada; e o nosso sacrifício de reparação, a rosa vermelha. Agora, são somente as rosas, porque nós queremos assim. São as rosas que ficarão no lugar das espadas que machucaram o coração de Nossa Senhora.

Para mim, esta é uma data muito importante, e creio que, consequentemente, para vocês também. As aparições demonstram a preocupação de Nossa Senhora com seus filhos. Ensinar a anunciar a Palavra de Deus, como Ela fez com São Maximiliano Kolbe no seu ideal de “Conquistar o mundo inteiro a Cristo pela Imaculada”.

O Senhor dá semente seca convidando a lutar, a trabalhar. Estamos nesta luta para fazer, a partir do próprio entusiasmo e dedicação, o máximo para anunciar Cristo e o amor de Deus a todos os corações. Amém.

Participe da Campanha Amigo de Deus e ajude-nos a homenagear nosso querido Frei Sebastião em virtude da data de seu nascimento em 20 de julho, Dia do Amigo!

Fonte: Rádio Imaculada

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