A Santa Missa

O sinal de Deus é o amor

Na Santa Missa desta segunda-feira (18), Frei Sebastião medita sobre o principal sinal de Deus em nossas vidas: o amor

Escrito por Frei Sebastião Benito Quaglio

18 JUL 2022 - 14H21

O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Mq 6,1-4.6-8) e o Evangelho de hoje (Mt 12,38-42).

Frei Sebastião destaca em sua homília que quando falamos de Deus e de Jesus, devemos fazê-lo com muita humildade, sem nunca ser como aqueles que se mostram os donos de tudo e que tem tudo nas mãos.

O capítulo 12 de Mateus é polêmico, no fundo ele quer dizer que temos que esperar uma dimensão diferente de Deus, que deve ser de alguém que serve, ama e convida a uma fraternidade e ao serviço.

Vemos que Jesus é mesmo diferente, porque eles pedem um sinal. Que sinal seria esse sinal? Um que vem do céu, que chame a atenção de todos. No entanto, os sinais que Jesus dava eram: atender o povo, cegos, surdos, paralíticos e famintos.

Ele tinha compaixão das pessoas que sofriam. Era o Messias do amor e da misericórdia, porque Deus é amor! Mas o que eles queriam era alguém que demonstrasse uma grandeza visível e espetacular de Deus.

Jesus alerta a cada um de nós que a verdadeira grandeza de Deus é o serviço. Qual é o Seu poder? Amar, servir, perdoar, respeitar e ter compaixão, essas são as atitudes de Deus e as nossas também.

A dinâmica do Senhor é diferente da lógica humana. Não devemos ter medo de Deus. Temos o Cristo da Cruz, o que veio para nos deixar esse mandamento: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.

Ele que lavou os pés dos apóstolos, um gesto de serviço e de amor. Também nós devemos percorrer esse caminho. Deus não faz milagres para ser aplaudido. Os milagres de Deus são do amor, ninguém enxerga, pois estão no fundo do nosso coração. É esse Deus que nós temos que procurar.

Estamos numa obra que mostra esse rosto de Deus, que não espanta ninguém, nem as crianças, porque é o rosto do amor. Ninguém tinha medo de Jesus, porque Ele não tinha um rosto de poderoso, mas tinha um jeito de organizar o interior das pessoas, um rosto do amor. Sempre valorizava a disponibilidade no servir, no amor e no perdoar. Essa é a nossa missão.

Transcrição Marta Romero

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