O Padre Eduardo Sá Teles (MIPK) presidiu hoje a Santa Missa, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Pr 21,1-6.10-13) e o Evangelho de hoje (Lc 8,19-21).
Em sua reflexão, Padre Eduardo destaca que estamos vivendo o Mês da Bíblia, que é um livro que nos remete ao amor de Deus pela humanidade. Um Pai que nos cria e depois faz uma aliança com seu povo, quando Ele envia o Seu filho Jesus para anunciar o seu Reino.
É feliz aquele que se deixa conduzir por essa Palavra, deixa-se ser alimentado pelo Evangelho, mais feliz ainda quem a pratica.
Como Jesus diz hoje: “Quem é minha mãe, quem são meus irmãos? Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática”.
Como nos diz também a primeira leitura: “O coração do rei nas mãos do Senhor é como a água corrente; ele o dirige para onde quer”. Aquele que tem o coração em Deus e se deixa conduzir pelo Senhor, é como essa água corrente que vai superando obstáculos, desviando das barreiras e não para, até que encontre o seu destino final, no mar.
Aquele que quer seguir somente a sua própria vontade não vai a lugar nenhum. Aquele que se deixa conduzir pelo Senhor, chega ao seu destino. Mesmo quando a maldade, tenta tirá-lo do caminho e o deixa triste e cansado, nada disso o desanima, pois o seu coração está em Deus.
É preciso confiar neste Senhor que te conduz. Esses mártires já no século XVII, levaram o cristianismo para a Corea e por fim deram a sua vida, mas conseguiram levar a fé cristã para aquele país.
Sabemos que nada é fácil, mas nossa fé deve ser semeada no mundo todo. Também nós enfrentamos muitas dificuldades na nossa caminhada, mas nada disso deve nos paralisar.
É preciso que nós confiemos a nossa vida a Deus, de verdade. A nossa fé nessa Palavra do Senhor, na sagrada escritura, mesmo quando vem o desânimo e o cansaço, não se abala. Nesses momentos devemos parar, rezar e depois continuar a caminhar.
No Evangelho, aparentemente pensamos que Jesus desprezou sua mãe, que estava preocupada com Ele, mas não. Jesus valorizou os que o seguiam e praticavam as suas palavras, então todos nós somos a família de Jesus, no caminho para a santidade.
Transcrição Marta Romero
“Eram como ovelhas que não têm pastor”
O comentário teológico desta atividade messiânica é realizado por uma frase bíblica: “eram como ovelhas sem pastor”. Moisés diante de sua morte pede a Deus que estabeleça como chefe da comunidade “um homem que os preceda no entrar e no sair... para que a comunidade do Senhor não seja um rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Como Josué tomará o lugar de Moisés, assim, os discípulos continuarão a missão de Jesus, o pastor messiânico que guia e protege a comunidade cansada e abatida. A motivação profunda do compromisso messiânico-salvífico de Jesus, que deve prolongar-se na missão dos discípulos, está na compaixão, naquele amor gratuito e ativo que o impulsiona a intervir para aliviar as misérias do povo, (Mt 14,14; 15,32; 20,34).
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