Por Frei Sebastião Benito Quaglio Em A Santa Missa Atualizada em 07 OUT 2020 - 11H11

A batalha continua, a arma é o rosário


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O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, em São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (At 1,12-14) e o Evangelho de hoje (Lc 1,26-38).

Frei Sebastião destaca que a Festa de Nossa Senhora do Rosário é uma data muito importante na história da Igreja. A partir do século VI se expandiu o movimento dos islâmicos que queriam destruir o cristianismo. Não negavam Jesus como um profeta, mas queriam colocar Alá como Deus. Lutavam contra o judaísmo e o cristianismo e queriam conquistar o mundo inteiro.

Houve muitas guerras, na Ásia, África e principalmente na Europa, fizeram diversas expedições. Até que com seu exército fabuloso, atacaram a península Ibérica. Com sua grande força naval, queriam entrar pelo mar e invadir a Itália para acabar com o cristianismo.

O Papa Pio V, então convidou o mundo para rezar o rosário pedindo proteção a Nossa Senhora. Houve uma importante e crucial batalha em Lepanto em 1571. Com a presença da frota de Veneza e as outras forças marítimas conseguiram a vitória de Lepanto. O mundo e a Igreja estavam suplicando com o Rosário nas mãos. A vitória foi atribuída a Nossa Senhora do Rosário, tanto é que o Papa Pio V instituiu esta festa.

Nós só estamos aqui porque esta batalha foi vencida. A história poderia ter mudado tantas coisas. Porém a batalha não acabou. Ela continua.

Vejam a preocupação de Nossa Senhora em Lourdes, em Fátima e em tantos lugares, ela aprece com o terço nas mãos sempre convidando a rezar, a fazer sacrifício e penitência. A batalha de Lepanto continua nas nossas cidades, nos nossos países com armas de destruição às vezes silenciosas. Vejam quanta desorientação e dificuldades.

Não devemos parar de lutar. Queremos com a nossa oração ter a coragem e a força para não nos entregarmos. São Maximiliano Kolbe, perante aquela cena horrível em Roma, na Praça São Pedro, contra a Igreja e contra o Papa. Ele reagiu com Nossa Senhora.

Nós estamos herdando isso na Milícia da Imaculada, pois a batalha continua com outros nomes. Devemos confiar e acreditar na proteção de Nossa Senhora.

Estamos lutando. Está é a nossa nova batalha de Lepanto. Estamos preservando território, estamos conquistando novos territórios a Jesus, sobre a proteção e mediação da Imaculada, por isso estamos todos aqui.

Vamos vencer essa batalha, que não é de um dia, mas de uma vida toda. O príncipe deste mundo faz de tudo para ocupar os terrenos dos corações das pessoas. Temos Cristo e é Ele o único que pode dar ao homem a realização plena e a verdadeira felicidade. A luta está aqui e com Nossa Senhora, o Rosário e a Eucaristia, vamos renovar as nossas forças, a nossa vontade de lutar. Nossa Senhora vai nos defender e Jesus será o nosso escudo.

Rezar o Rosário é viver diariamente os mistérios de Cristo com Nossa Senhora. Enxergar Jesus com os olhos da fé e do compromisso da nossa vida. Vamos então, porque a batalha continua, mas a vitória é nossa e já. Amém.

Milícia da Imaculada · Evangelho e Homilia 07 10 2020

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