Sem sacrifício não existe amor

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O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Is 35,1-10) e o Evangelho de hoje (Lc 5,17-26).

Frei Sebastião destaca que somos convidados a refletir sobre o que é o verdadeiro amor. No Evangelho de hoje, acontece uma coisa incrível! As pessoas tinham muito amor para com aquele paralítico, pois fizeram muito sacrifício para conseguir levá-lo até Jesus.

Tiveram muito trabalho para conseguir este milagre. Jesus lhe perdoou os pecados e depois realizou o milagre da cura de sua paralisia. O milagre mostra que quem ama não pode ficar de braços cruzados.

Vamos celebrar o Natal, mas que tal pensarmos que o próprio Deus veio para passar tudo o que nós passamos, frio, calor, fome. Nasceu em uma manjedoura, um lugar pobre e viveu amando todos os dias da sua vida. Vivia com sua família, uma vida simples, tinham que trabalhar para o seu sustento. Quanto amor Jesus tem por nós, e foi até últimas consequências, a morte de Cruz.

Hoje vamos acompanhar Nossa Senhora que se sempre se identificou em Jesus. Imaginemos a fuga dessa família ao Egito, quanto sofrimento. Depois quando Jesus se perdeu em Jerusalém, também foram momentos de sofrimento.

Imaginem então durante o calvário e a morte de Jesus, quanto sofrimento na vida de uma mãe. Deus quis mostrar que o amor não é um sentimento, o amor é uma opção de vida.

O amor permanece para sempre. Não somos isentos do sofrimento, mas devemos encarar tudo com amor. Devemos dar sentido a tudo que fazemos.

Tem muita gente sofrendo e que precisa de uma palavra e de um conforto. Esse é o nosso trabalho levar amor, esperança para as pessoas, principalmente aquelas que mais sofrem.

Somos filhos e filhas de Deus que mostram o caminho do amor sofrido, mas que vale a pena. Somos mensageiros do amor de Deus. Não vamos nunca esquecer isso.

Nossa Senhora gerou a vida na dor, foi um amor verdadeiro. Nunca esqueça que mesmo o sofrimento sendo grande, devemos dar sentido a vida e enfrentar as terríveis batalhas da vida com amor.

O sofrimento é a alegria do atleta, que independente do seu cansaço na competição, chega na largada vitorioso e fica tão feliz que esquece tudo. Amém.

Transcrição Marta Romero