Dentro do nosso ano litúrgico vivenciamos o mistério da vida de Jesus. É no mistério litúrgico que vivenciamos a nossa fé em comunidade, e dentro do ano litúrgico temos a solenidade de Pentecostes.
Hoje, nós somos as testemunhas do Ressuscitado e o Espírito vem clamar em nossos corações, homens e mulheres que vivenciam o Espírito no seu cotidiano. Vivemos nessa dinâmica quando experimentamos em nossas vidas que Ele é o nosso refúgio e nossa força. É o refúgio para todo pecador que busca a conversão, o refúgio para as nossas tristezas e que nos dá força para nunca desistirmos de nós.
Em sua misericórdia dirige o nosso coração. Sua graça em nós não deve só nos acompanhar, mas preceder os nossos movimentos ao encontro do outro, assim como o samaritano foi conduzido para ajudar aquele que estava caído (Lc 11,25-37). O Espírito vem até nós para essa abertura ao outro em nossa missão evangelizadora. A Igreja nunca cansará de nos recordar a viver a dimensão de Pentecostes. Ela nunca se cansará de lembrar aos homens que o Espírito do Senhor está presente em nós.
Quando sentimos a Sua presença, nos tornamos as verdadeiras testemunhas do Ressuscitado e da esperança. Há um Espírito que nos guia e cada um na sua diversidade e com seu carisma manifesta esses frutos do Espírito em suas comunidades e na vida da nossa Igreja.
No tempo de São Francisco de Assis, alguns frades gostariam de estudar as Sagradas Escrituras, então o Santo de Assis escreveu ao recém-chegado ao movimento franciscano, Frei Antônio, pedindo a ele para ensinar aos frades a Teologia, desde que não se perdesse o espírito da oração e da devoção. Ou seja, para Francisco, os frades poderiam estudar, mas o estudo deveria levar a compreender as manifestações do Espírito, pois na realidade é o Espírito que diz e opera todo bem.
É o Espírito do Senhor que opera todas as virtudes, confunde o espírito da carne, que é a fonte dos vícios e dos pecados. Todas as virtudes encontram sua íntima e fundamental unidade no único Espírito inspirador-operador de todas as graças. Por isso, para Francisco, o Espírito une a vida das comunidades, dá a força aos mártires e é o impulso vital de cada frade para o caminho de santificação. Com o Seu Espírito, Deus abraça toda humanidade.
Para viver a dinâmica do Espírito dentro da solenidade de Pentecostes, busque um lugar para fazer uma reflexão de como sua vida está sendo guiada. Note que o Espírito do Senhor está contigo e te dá a força para superar teus medos e angústias. O caminho do Espírito nos faz solidários. Reza por aqueles que sofrem e ajuda aqueles que precisam. Não tenhas medo de estender a tua mão, pois o Espírito do Senhor é a nossa força e Ele repousa sobre cada um de nós.
Fonte: Jovem Mílite
“Eram como ovelhas que não têm pastor”
O comentário teológico desta atividade messiânica é realizado por uma frase bíblica: “eram como ovelhas sem pastor”. Moisés diante de sua morte pede a Deus que estabeleça como chefe da comunidade “um homem que os preceda no entrar e no sair... para que a comunidade do Senhor não seja um rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Como Josué tomará o lugar de Moisés, assim, os discípulos continuarão a missão de Jesus, o pastor messiânico que guia e protege a comunidade cansada e abatida. A motivação profunda do compromisso messiânico-salvífico de Jesus, que deve prolongar-se na missão dos discípulos, está na compaixão, naquele amor gratuito e ativo que o impulsiona a intervir para aliviar as misérias do povo, (Mt 14,14; 15,32; 20,34).
O anúncio do Anjo Gabriel à Maria
Frei Sebastião medita sobre o tema: Milite, renove hoje o teu sim como Maria
Os dons de Maria na Anunciação
Um simples sim que mudou a história da humanidade para sempre. Quando Maria aceitou ser a mãe de Jesus Cristo, ela também doou sua vida e coração à vontade do Senhor. Nós também podemos dizer sim ao Senhor. Acesse e medite a Anunciação de Maria com a gente!
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