Por Espiritualidade Em Nossa Senhora Atualizada em 20 OUT 2020 - 11H46

A história de Maria no Brasil



Nossa Senhora no território brasileiro


Há 300 anos, Nossa Senhora Aparecida entrou para permanecer na história do Brasil. Ela não é apenas a grande Patrona, a Padroeira, mas é também a Grande Madre, a Grande Mãe, a “Madroeira” que abraça cada filha e cada filho que vem a Ela. Ela é a Patrona e a Mater que vem da linhagem das Grandes Matriarcas do Antigo Testamento, que abre o caminho do Novo com a chegada do Salvador trazido por Ela, sob a sombra do Espírito Santo.

Após ter sido protetora do Brasil no período colonial, Nossa Senhora da Imaculada Conceição foi proclamada por Dom Pedro I, padroeira do Império Brasileiro. Após a proclamação da República, os bispos católicos do Brasil coroam, em 1904, a pequena imagem do santuário de Aparecida no estado de São Paulo denominando-a oficialmente de Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida. Esta pequena imagem, encontrada nas águas do rio Paraíba, em 1717, por três pescadores, tem uma história repleta de significado que o povo soube interpretar desde o primeiro dia deste acontecimento.

Em 1931, a imagem foi levada ao Rio de Janeiro, então capital federal e aí o Cardeal Leme consagrou o Brasil à Imaculada Conceição, proclamando-a rainha e padroeira do Brasil sob o apelativo de Aparecida. Aquele era um tempo difícil depois de uma revolução e durante um governo provisório, Cardeal Sebastião Leme, Arcebispo do Rio de Janeiro, com mais de um milhão de fiéis, às margens da Baía de Guanabara renovou a consagração da nação a Nossa Senhora. “O Brasil é vosso!”, foi a expressão utilizada pelo cardeal e repetida pela multidão. O Brasil que se consagra a Nossa Senhora é o som que ecoa pelas décadas e é impulsionado pelo trabalho de evangelização da Milícia da Imaculada pelos médios de comunicação social.

A devoção mariana sempre foi muito forte para o Brasil e a Milícia da Imaculada encontrou terreno fértil para propagar a espiritualidade da consagração a Nossa Senhora. Também São Maximiliano Kolbe encontrou na sua própria terra um terreno favorável. A rainha da Polônia tem seu santuário e trono, mas cada polonês a conserva no coração. Esta devoção pátria de Kolbe foi irrigada pela espiritualidade franciscana sobre a Imaculada Conceição.

Tantas convergências se expressam de forma autêntica numa dinâmica missionária particular que, seja na Polônia como no Brasil, com suas peculiaridades, cresce e floresce. Padre Luigi Faccenda nos reforça este caminho de São Maximiliano, que também é o nosso, que parte de uma mística para uma ação pastoral. “São Maximiliano Kolbe, convencido da centralidade do mistério trinitário na fé cristã e filho da escola franciscana de longa tradição mariana, desenvolveu a reflexão sobre a estreita relação que existe entre Maria e a Santíssima Trindade, elaborando uma verdadeira e própria doutrina e uma conseguinte estratégia missionária” (FACCENDA, 1995 Pg 81).

Fonte: O Mílite

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