O dogma da Mãe de Deus foi declarado no Concílio de Éfeso, em 431. Na época, a Igreja vivia uma polêmica com uma corrente muito popular segundo a qual Jesus tinha duas naturezas: uma humana e outra divina, mas pouco ligadas uma com a outra. Maria seria mãe apenas de Cristo como homem.
Para combater esta heresia, a Igreja outorgou-lhe o título de Theotokos, expressão grega que significa “Mãe de Deus”. De fato, Jesus tinha duas naturezas, mas que eram ligadas profundamente (chamada união hipostática), sem mistura nem confusão, e que formavam a única pessoa de Jesus Cristo.
Se Maria fosse mãe só da carne e da alma humana de Jesus, não do divino, nós não teríamos um só Senhor como rezamos no credo e não estaríamos salvos.
Quando uma mãe se refere ao seu filho ela não diz: “Eu sou mãe do corpo de José”, por exemplo. Mas sim, “sou mãe do José”, indicando assim ser mãe do corpo e da alma, do todo, mesmo sabendo que ela não é autora da alma dele.
Sendo mãe que gera a cabeça que é Jesus, Ela gera todo o corpo que somos nós, a maternidade divina faz dela também nossa mãe.
E isso é fantástico!
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