Do mesmo solo em que nasceu São Maximiliano Kolbe, veio ao mundo Karol Wojtyla. Nascido no ano de 1920, na cidade de Wadovice, driblou uma infância cheia de perdas até chegar à adolescência na capital Cracóvia que se tornou palco para as maiores reviravoltas de sua vida.
Entusiasta nato dos esportes, Karol era apaixonado também pelas artes e principalmente pela dramaturgia. Diversos livros, peças e contos foram escritos por ele e essas duas paixões foram bem presentes em sua caminhada universitária. Ainda jovem, aprendeu doze idiomas, o que seria de extrema utilidade anos depois, mal sabia ele. Assim como o fundador da Milícia da Imaculada, Lolek, como era chamado pelos pais, passou pelo terror do regime nazista, somente após o fim do mesmo conseguiu dar passos mais concretos em sua vocação. Aos 38 anos de idade, ele já era bispo e tinha dois doutorados em teologia. Mas o melhor vem agora!
Depois do curto papado de João Paulo I, Karol Wojtyla foi eleito sucessor de Pedro no dia 16 de outubro de 1978 e usou o nome de seu antecessor como forma de “continuar o legado” daquele que teve apenas 33 dias de pontificado. João Paulo II se tornou uma figura diplomática conhecida mundialmente e nunca fugiu de assuntos polêmicos como eutanásia, aborto e posições políticas.
Ele também é conhecido por ser criador da Jornada Mundial da Juventude, evento que passou pelo Brasil, no Rio de Janeiro, em 2013, e até hoje arrasta milhões de jovens católicos pelo mundo. Mas nem só de rosas viveu o pontífice, sua história é marcada por inúmeras doenças e também um atentado que assustou católicos do mundo inteiro.
São João Paulo II faleceu no dia 2 de abril de 2005 deixando um legado histórico de uma vida dedicada à Igreja. João Paulo II sempre acreditou no poder revolucionário do jovem e deu voz e credibilidade para que fôssemos ouvidos dentro da Igreja. Se, hoje, a Igreja é jovem, é porque ele trabalhou muito para isso!
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