Percebi a verdade proclamada em canções por tantos poetas, considerada como a suprema sabedoria por tantos pensadores: a verdade de que o amor é o supremo e mais elevado objetivo a que o homem pode aspirar. Foi então que entendi o sentido do maior segredo que a poesia, a razão e a fé têm para nos revelar: a salvação do homem se dá pelo amor e no amor.
Compreendi que um homem, a quem mais nada resta neste mundo, ainda pode experimentar a felicidade, mesmo que por um breve momento, ao contemplar aqueles que ama. Na situação de extrema desolação, em que não há espaço para nenhum esforço humano e em que a única realização possível talvez seja suportar corretamente o sofrimento, ou seja, com honradez, um homem consegue se realizar pela contemplação amorosa da imagem que traz do ente querido. Pela primeira vez na vida, pude compreender o sentido das palavras: "Os anjos são bem-aventurados na perpétua contemplação, em amor, de uma glória infinita".
Um ser humano não é uma coisa entre outras. As coisas determinam umas às outras, mas o homem, em última análise, é autodeterminado. Dentro dos limites de seus dons e do meio em que vive, ele é capaz de tornar-se aquilo que faz de si mesmo. Nos campos de concentração, por exemplo, esse laboratório vivo e campo de testes que ele foi, observamos e testemunhamos alguns de nossos companheiros se comportarem como porcos, enquanto outros se comportavam como santos. O homem tem ambos os potenciais dentro de si. Qual deles será manifestado, isso depende de decisões, mas não de circunstâncias.
Nossa geração é realista, pois conhecemos o ser humano como ele realmente é. Afinal, o homem é aquele ser que inventou as câmaras de gás de Auschwitz, mas também é aquele outro que entrou nessas câmaras de gás de cabeça erguida, com o Pai-Nosso ou o Shemá Israel nos lábios.
(Extraído do livro: FRANKL. Victor. Um psicólogo no Campo de Concentração. Auster, 2021)
Fonte: O Mílite
A humildade de São Boaventura
Acesse e vamos conhecer a história de São Boaventura, que a Igreja celebra neste dia 15 de julho. Acesse!
Fé é acreditar sem ver
Frei Aloisio fala sobre a importância de acreditarmos sem vermos. Acesse!
Santo Antônio: mais que casamenteiro
Neste mês celebramos os santos mais populares da Igreja: São João, São Pedro, São Paulo e Santo Antônio, sendo este último o mais conhecido. Por conta de sua fama de casamenteiro, os fiéis, se esquecem de ele, ainda em vida, praticou milagres e converteu muitas pessoas. Acesse e venha conhecer essa linda história com a gente!
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.