“Maria é então a Virgem Mãe, ou seja, aquela que por sua fé e obediência gerou sobre a terra o próprio Filho do Pai, sem contato com homem, mas coberta pela sombra do Espírito Santo” (LG 63).
Por Padre Luigi Faccenda, autor de Era Mariana
“Maria é então a Virgem Mãe, ou seja, aquela que por sua fé e obediência gerou sobre a terra o próprio Filho do Pai, sem contato com homem, mas coberta pela sombra do Espírito Santo” (LG 63).
São Maximiliano foi homem que se tornou mãe amorosa para jovens aspirantes a sua Niepokalanów; a mãe que confortava, que consolava, que doava o pedacinho de pão mofado aos prisioneiros no campo de concentração; a mãe que apertava na sua a mão dos condenados à morte; a mãe que fechava os olhos, com o mais caloroso beijo sobre a testa e com as lágrimas que regavam o seu rosto.
Como aquele dia, em que um jovem “cidadão” bateu à porta de Niepokalanów, pedindo para ser frei. Encontrando-se em frente a poucas barracas de madeira, com voz trêmula murmurou: “Aquele é o convento?...”, ficando sem fôlego. “Vem, filhinho, estás cansado e tens fome”, lhe disse pouco depois Padre Maximiliano, lendo em seu rosto de jovem o desmaio.
“Se tu amas a Imaculada e fores todo dela, aqui serás feliz, meu pequeno, muito feliz...”.
“Eu creio – escreve um dos irmãos que fundaram Niepokalanów – que nunca um pai ou uma mãe deve ter amado os seus filhinhos com tal afeto e ternura como nos amou Padre Maximiliano”. “Junto dele me sentia como uma criança no colo da mãe”, diria um outro.
Frei Kolbe mesmo não teve medo de definir-se “mãe”: “(...) São Paulo em uma carta aos Coríntios disse mais ou menos estas palavras: ‘ainda que tivésseis dez mil mestres em Cristo, não tendes muitos pais: porque fui eu que vos gerei pelo Evangelho (1Cor 4,15). Eu, simplesmente, por isso, aplico a mim mesmo com alegria estas palavras, alegrando-me pelo fato que a Imaculada se dignou, não obstante as minhas misérias, fraquezas e indignidade, infundir em vós, através de mim, a Sua vida, de tornar-me vossa mãe” (Escrito de são Maximiliano Kolbe 503)
Tornando-se totalmente propriedade de Maria, até “transformar-se nela”, ele modelou o seu coração sobre o da Imaculada, alimentando em si próprio um amor universal pela humanidade inteira e em cada pessoa em particular.
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