São Maximiliano Kolbe

São Maximiliano Kolbe, profeta dos meios de comunicação para a evangelização

Frei Salvatore Maria Pulizzotto, nos questiona: Somos capazes de sanar as feridas dos nossos tempos?

Escrito por Cibele Battistini

26 JAN 2024 - 10H29 (Atualizada em 27 JAN 2024 - 09H02)


Nós, milites, nas nossas comunidades, devemos alcançar os nossos irmãos e não enfrentá-los como quem sabe tudo.

Sínodo quer dizer reunir-se, escutar, partilhar, planejar juntos. Para isso devemos desenvolver a humildade, que é a única que nos permite estar em dia com os outros e partilhar.

Através da oração do Santo Rosário pedimos a Deus, por intercessão de Maria, a graça da humildade, da fé e da sinodalidade, porque destes aspectos podemos captar a essência da Eucaristia, da partilha e da evangelização.

Maria com o seu “Eis-me aqui” ensina-nos o que devemos fazer na nossa vida e no caminho da nossa fé. O caminho certo é o da humildade, da pobreza, do despojamento e da partilha com os outros, nossos irmãos.

São Maximiliano Maria Kolbe, Ele como todos os outros Santos são considerados assim porque viveram plenamente o seu tempo. O Evangelho precisa de testemunhas.

O Evangelho deve ser testemunhado a todos, mas em particular aos doentes, aos marginalizados, a quantos se encontram nas periferias. Descobrir o Evangelho significa compreender que Jesus entra em nossas vidas quando entendemos que também nós somos doentes, que não somos suficientes para nós mesmos.

Temos o São Maximiliano Kolbe como nosso fundador, ele é um exemplo para nós, o que significa que somos chamados a fazer como ele, e não a fazer as mesmas coisas que ele fez na sua época.

Somos capazes de sanar as feridas dos nossos tempos?!

A verdade deve ser traduzida em realidade concreta, deve ser humanizada.

O Evangelho é radical e, diante da radicalidade, as pessoas podem se assustar, por isso devemos traduzi-lo tornando-o humano e “humanizador”.

Maria transmite-nos o Evangelho de forma radical, mas humana e “humanizadora.”

Jesus pede-nos que evangelizemos, sobretudo aos doentes, marginalizados e oprimidos para lhes dizer que o Reino está próximo. Tudo isto significa que devemos aproximar-nos do outro, entrar na sua vida fazendo sentir a presença do Senhor. Maria ensina-nos a proximidade, entrando na vida dos outros, trazendo a presença de Deus na sua solidão e sofrimento.

Precisamos entender e nos converter diariamente em nossa jornada de fé.

Todos nós, milites, somos chamados a ser concretos, fazendo o que podemos fazer no aqui e agora na nossa vida. Vamos responder ao Senhor onde estamos agora e Ele nos dará a graça de fazer o que for possível.

Neste Mistério de Deus que na humildade se faz pão para nós, pedimos a Deus que ajude a Milícia da Imaculada a caminhar em comunhão, humildade e proximidade. 

Frei Salvatore Maria Pulizzotto, OFM conv. - Assistente Nacional da M.I. - Italia

 

Fonte: La Milizia dell'Immacolata Regione Marche

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Por Cibele Battistini, em São Maximiliano Kolbe

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