Por Vladimir Ribeiro Em Brasil

Ministério da Saúde antecipa campanha contra mosquito Aedes aegypti

País registrou aumento de 600% em casos de dengue entre janeiro em agosto deste ano

Divulgação
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Brasil registrou mais de 1,4 milhão de novos casos prováveis de dengue. nos primeiros oito meses deste ano


Para tentar reverter o aumento do número de casos de dengue, zika e chikungunya, o Ministério da Saúde antecipou para a nova campanha publicitária contra o mosquito Aedes aegypti. Normalmente, a campanha começa em novembro, início do verão e do aumento das chuvas em algumas regiões.

A campanha será veiculada nos meios de comunicação e nas ruas. Para tentar sensibilizar a população, ela mostra pessoas que perderam familiares para dengue; tiveram sequelas por causa da chikungunya; ou filhos com microcefalia por causa da zika.

Nos primeiros oito meses do ano, o Brasil registrou mais de 1,4 milhão novos casos prováveis de dengue. O número é cerca de 600% maior que no mesmo período do ano passado. Em São Paulo e no Paraná, o aumento em relação a 2018 ultrapassa os 3.500%. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, argumenta que a circulação de vírus sorotipo 2 tem ampliado o número de casos.

“O vírus tipo 2 há muito tempo não circulava no nosso meio, e ele reapareceu. Então tem muita gente sem imunidade, que nunca entrou em contato com o sorotipo 2. Um número de pessoas enorme sem defesa. E quando isso ocorre você tem um aumento muito grande de casos”.

Em números absolutos, os estados com mais casos prováveis de dengue foram Minas Gerais e São Paulo, cada um com mais de 400 mil casos registrados em 2019. As regiões Sul e Sudeste apresentaram os piores números e apenas os estados do Amazonas e Amapá apresentaram queda no número de casos.

Ao todo, 591 pessoas morreram em 2019 por causa das complicações geradas pela doença. É mais de 4 vezes o número de óbitos registrados no ano passado. A chikungunya também registrou aumento de casos: 44% a mais do que nos oito primeiros meses de 2018. No caso da zika, o aumento de casos chega a 47%.

Da Rádioagência Nacional

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