Economia

228 vagas de emprego em Ribeirão Pires para essa semana

10 vagas são para farmacêuticos

Escrito por MI

21 OUT 2024 - 06H20

O PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador) de Ribeirão Pires comunica que estão abertas 228 oportunidades de emprego para a próxima semana. Os interessados devem se deslocar ao local e realizar a candidatura. Confira a lista:

25 vagas de auxiliar de logística

02 vaga de assistente administrativo ( assistente de rh)

10 vagas de atendente de farmácia

02 vaga de auxiliar administrativo

20 vagas de auxiliar de estoque

10 vagas de conferente de mercadoria

20 vagas de operador de empilhadeira

04 vagas de manobrista

01 vaga de 1/2 oficial mecânico auto à diesel

01 vaga de mecânico de motor à diesel

01 vaga de psicólogo social

01 vaga de vigia noturno

10 vagas de farmacêutico

01 vaga de auxiliar de expedição

30 vagas de operador de máquinas injetora

50 vagas de operador de prensa

40 vagas de operador de máquinas

A seleção das vagas acontece no Posto Atende Fácil, em Ribeirão Pires. O PAT de Ribeirão Pires atua nas dependências do Atende Fácil, localizado na Rua Capitão José Gallo, 55 – Centro. O horário de funcionamento é das 8h às 17h. Para mais informações entre em contato pelo telefone 4824-4282.farm

A participação de Mariana no Campeonato Sul-Americano de Karatê é histórica. Ela será a única atleta da competição que possui deficiência auditiva e/ou de fala. O sensei Diogo, seu treinador na academia de Karatê Kyokushin, destaca a importância da presença de Mariana no evento: “O karatê é para todos, e ver a Mariana superando tantas dificuldades para competir em um nível tão alto é inspirador. Ela já é um exemplo de perseverança para todos nós.”

A inclusão de Mariana no karatê competitivo envolveu algumas adaptações nas regras para que ela pudesse receber orientações de seu treinador durante as lutas. Diogo explica como foi preciso adequar a comunicação: “Como a Mariana não pode ouvir os comandos durante a luta, solicitamos à Federação que incluísse um intervalo de 15 segundos para que eu pudesse orientá-la através de gestos. Isso permitiu que ela se mantivesse competitiva e recebesse as instruções necessárias.”

Essas adaptações foram bem recebidas tanto pela Federação Paulista de Karatê quanto pela Confederação Brasileira, que demonstraram apoio em ampliar a inclusão de atletas com deficiência. O exemplo de Mariana tem sido fundamental para fomentar a discussão sobre a necessidade de tornar o esporte acessível a todos.

Com o Sul-Americano de Karatê se aproximando, Mariana intensifica os treinamentos. Ela se dedica diariamente aos treinos na academia Kyokushin, focada em aperfeiçoar suas técnicas e manter o condicionamento físico. Seu treinador, Diogo, acompanha de perto essa preparação, ajustando os treinos para que Mariana esteja no seu melhor desempenho em dezembro.

O Campeonato Sul-Americano será um desafio e tanto, com atletas de países como Argentina, Chile, Uruguai e Peru. No entanto, Mariana entra na competição com uma mentalidade positiva e motivada por sua recente conquista nacional. “Eu sei que posso ir mais longe. Ganhar o Brasileiro me mostrou que sou capaz de competir com os melhores. Agora, quero conquistar também o Sul-Americano e continuar representando o Brasil”, afirma a jovem atleta.

A trajetória de Mariana Rangel é um exemplo de resiliência e determinação. Surda e muda, ela não apenas encontrou no karatê uma forma de se expressar, mas também provou que limitações físicas não são obstáculos para o sucesso. Sua história já inspira outros jovens atletas, com ou sem deficiência, a acreditarem que a superação de barreiras pessoais é possível.

Mariana espera que sua participação no Campeonato Sul-Americano ajude a abrir mais portas para atletas com deficiência e a chamar a atenção para a importância da inclusão no esporte. Para ela, cada golpe no tatame é uma vitória, e sua luta vai além das competições. “O karatê mudou minha vida. Eu quero continuar treinando, competindo e mostrando que todos nós podemos superar nossos desafios, independentemente das dificuldades que enfrentamos”, conclui a atleta.

Fonte: Jornal ABCD

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