Por Vladimir Ribeiro Em Igreja

Missionárias da Imaculada-Padre Kolbe celebram 25 anos de missão no Brasil

Há 25 anos, as três primeiras missionárias deixavam a Itália, para seguir os passos da espiritualidade de São Maximiliano Kolbe, em São Bernardo, São Paulo


Paulo Roberto
Paulo Roberto
Missionárias e Voluntários da Imaculada-Padre Kolbe


Lourdes Crespan
Missionária da Imacula-Padre Kolbe

No dia 14 de agosto de 1941, no campo de concentração de Auschwitz – Polônia, São Maximiliano Kolbe, fundador da Milícia da Imaculada, entregou espontaneamente sua vida para salvar a de um pai de família. Morreu após ter recebido uma injeção de ácido fênico. Seu corpo foi cremado e suas cinzas espalhadas ao vento.

Do seu testemunho de vida nasce, em 1954, em Bolonha, Itália, o Instituto Secular Missionárias da Imaculada-Padre Kolbe, de direito pontifício, fundado por Frei Luigi Faccenda.

Hoje duas das três primeiras missionárias não estão mais no Brasil. Marina Melis é diretora local da comunidade de Oristano, na Itália e Giovanna Venturi se tornou a diretora geral do Instituto e vive em Roma. Já Alejandra Moreno, que também fez parte do primeiro grupo de missionárias, está em missão em Campo Grande, no Mato Grosso.

É com alegria que celebramos o nosso aniversário de fundação no mesmo tempo em que recordamos o centenário do nascimento do nosso fundador Frei Luigi Faccenda e os 15 anos de sua morte. Viveremos este ano festivo com gratidão, perseverando na alegria do chamado e nos abrindo ao futuro com renovado entusiasmo.

O Instituto compreende membros que vivem na própria família ou sozinhos e membros que vivem em grupos de vida fraterna. O carisma é duplo: mariano e missionário. Essa espiritualidade consiste em viver a consagração à Imaculada para estar em profunda comunhão com Deus, Trindade de amor, com a Igreja e com a humanidade.

Com os votos de castidade, pobreza e obediência, as missionárias se entregam completamente a Deus e como consagradas seculares são chamadas a viver o processo de formação espiritual, apostólica, teológica e profissional, no cotidiano.

A ação missionária nasce de um olhar de fé para o Deus vivo, o qual quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. Elas se colocam a serviço do homem em todos os ambientes e classes sociais através da evangelização e da promoção humana.

As missionárias anunciam o evangelho “utilizando todos os meios possíveis, em particular os meios de comunicação social”, mas também com a consagração à Imaculada, com as visitas às famílias, com os encontros nas paróquias, com as Edições da Imaculada, com o trabalho realizado no Centro Social Maximiliano Kolbe, no Riacho Grande, em São Bernardo, e em colaboração com a Milícia da Imaculada, principalmente através da formação e dos retiros.

Com o espírito universal, nossa família consagrada está agora presente na Itália (1954): em Bolonha, em Bari, em Roma, em Verona, em Canoscio (Assis), em Santa Giusta (Oristano); nos Estados Unidos (1983): em West Covina (Califórnia); no México (2000); em Luxemburgo (1991); na Polônia (1994): em Auschwitz; na América Latina com os Centros marianos missionários na Argentina (1969): em Olavarria, em Villa Ballester (Buenos Aires) e em Salta; na Bolívia (1988): em Montero e Cochabamba. E no Brasil (1996) em: São Bernardo do Campo-SP e Campo Grande-MS.

Atualmente somos cerca de 200 missionárias e aproximadamente 400 voluntários (membros agregados ao Instituto – leigos ou clérigos, cuja espiritualidade e missão compartilham) no mundo inteiro.

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