Metade das pessoas diagnosticadas com Covid-19 apresenta sequelas que podem perdurar por mais de um ano. Um estudo da Fiocruz Minas acompanhou, por 14 meses, 646 pacientes e verificou que mais de 50% deles tiveram sintomas pós-infecção, caracterizando o que a Organização Mundial de Saúde classifica como covid longa.
Ao todo, a pesquisa contabilizou 23 sintomas, após o término da infecção aguda. Fadiga, que é um cansaço extremo que dificulta as atividades rotineiras, é a principal queixa entre os pacientes. Também estão entre as sequelas mais citadas: tosse persistente, dificuldade para respirar, perda do olfato ou paladar e dores de cabeça frequentes.
Além disso, chamaram a atenção dos pesquisadores os transtornos mentais, como insônia, ansiedade e tontura. E entre os relatos há ainda sequelas mais graves, como a trombose, diagnosticada em 20 pacientes. Outra surpresa para os pesquisadores é que os resultados mostraram ainda que os sintomas pós-infecção se manifestam nas três formas da doença: grave, moderada e leve.
Rafaella Fortini, pesquisadora da Fiocruz Minas, que coordena o estudo, reforça que ainda há muito a se esclarecer sobre a covid longa e que é preciso dar a devida importância à doença.
A presença de sete comorbidades, entre elas, hipertensão crônica, diabetes, cardiopatias, câncer, doença renal crônica, tabagismo ou alcoolismo levou à infecção aguda mais grave e aumentou a chance de ocorrência de sequelas, de acordo com o estudo da Fiocruz Minas.
Os pesquisadores também ressaltaram a importância das pessoas buscarem os serviços de saúde para o tratamento da covid longa.
Fonte: Radioagência Nacional
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