Após acumular ganhos de 32,2% em seis meses seguidos de taxas positivas, as vendas do comércio varejista praticamente ficaram estáveis no país. Houve uma pequena queda, de 0,1%, de outubro para novembro de 2020. Mesmo com a desaceleração, o setor está 7,3% acima do patamar pré-pandemia. Os dados foram divulgados na última sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Das oito atividades investigadas, três apresentaram queda em novembro, na comparação com outubro. Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que pesam cerca de 45% na composição do índice geral.
A queda no consumo de alimentos foi o que mais pesou, e interrompeu a sequência de altas. Para o IBGE, essa queda foi influenciada pela inflação. O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, considera comum que o consumidor, quando tem uma queda de renda, compre menos produtos não essenciais e escolha marcas mais baratas.
Já as atividades de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, em que pesam, principalmente, as lojas de departamento, e de Artigos farmacêuticos, medicinais, ortopédicos e de perfumaria foram as únicas que apresentaram crescimento tanto em relação ao mês anterior quanto em relação a novembro de 2019.
Fonte: Radioagência Nacional
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