A coragem de São Maximiliano

Inspiração sempre é bem vinda, não é mesmo? Que tal se permitir mergulhar nos escritos do fundador da Milícia da Imaculada e encontrar nele uma boa dose de coragem e determinação para ser fiel em sua missão como mílite? Vamos juntos!

Escrito Kolbiano 1127

Pela estradas calçadas de pedra de Varsória foi derramado sangue, o sangue dos soldados e de pessoas polonesas... na capital da Polônia... espalhado por mais fraternas. Em 28 de maio, enquanto milhares de olhos estavam ainda banhados de lágrimas, o senhor Andrea Strug, chefe da loja maçônica, afirmou durante um discurso aos maçons reunidos em assembléia:

“E eis que foram crescidos os dias decisivos de maio. Graças à vitória de um Grande Homem, nós começamos a nova história da vitória da honestidade. Um homem só, sem perguntar a ninguém, refletiu, decidiu e venceu. A democracia polonesa acolha esta vitória e a consolide; poderá fazer isso, porém, unicamente mediante uma ação forte, organizada na solidariedade, tendente à criação de uma nova Polônia.

O comandante fez a sua parte, agora é a nossa vez. Em uma época na qual o velho mundo está em agonia, a moralidade deve ser construída sobre a compreensão de uma nova época.

Seremos dignos de tudo aquilo que a história nos fez testemunhas. Se todo bloco democrático se curvar aos imperativos do momento, logo triunfará na Polônia a vitória da moralidade, enquanto que nós governaremos na paz e na dignidade a Nova Polônia”.

Durante a mesma reunião, a loja tomou uma resolução, que é o seguinte:

“ O sangue espalhado pelas ruas de Varsóvia nos dias 12-14 de maio não pode escorrer inutilmente. Toda a população deseja que da semente daquele sangue emerja um renascimento, um novo poder moral. Todavia nós não pretendemos que seja uma pessoa somente, e sim que seja a melhor e a maior de todas, a construir tudo isso. Para que ele possa cumprir a própria obra, deve apoiar-se sobre nós e este apoio não pode desaparecer em nenhum momento debaixo dos seus pés”.

Eis as deliberações dos maçons, inimigos da moralidade, inimigos da Imaculada!

E nós?

Podemos nós, mílites da Imaculada, observar todas estas coisas com indiferença?

Não! Chega de paganismo reacionário, com o qual a maçonaria está infectando a educação, a arte, o teatro, o cinema e a literatura!

Nós queremos Deus! A Imaculada deve ser reconhecida, e o mais rápído possível, como nossa Rainha, Rainha da Polônia e do mundo!

Mas como combater para obter a vitória?

1. Confiar sem limites na Imaculada.

2. Entregar a ela todas as iniciativas, as dificuldades, as tentações.

3. Agradecê-la pelos bons resultados.

4. Lembrar sempre que sozinhos não conseguiremos fazer nada, enquanto que tudo podemos com a ajuda dela.

5. Procurar, não apenas recitar todo dia a breve jaculatória da Milícia: Ó Maria concebida..., mas também sofrer e suportar qualquer coisa por amor a Ela.

6. Cada um considere o próprio ambiente, os familiares, os conhecidos, os colegas de trabalho, os locais onde vive, como o terreno da própria missão, com o objetivo de conquistar essas pessoas para a Imaculada; e para fazer isso se sirva de todos os próprios conhecimentos e capacidades.

7. Lembremos bem que a Imaculada recompensa generosamente também a menor manifestação de devoção para com Ela. Por isso, como aqueles que propagamos o Seu reino, façamos, ao menos, alguma coisa por Ela e Ela nunca se esquecerá disso.

8. A Medalha Milagrosa seja a munição na mão do mílite da Imaculada e o Santo Rosário a espada.

A Imaculada será, ou deverá ser reconhecida Rainha de todos e de cada pessoa em particular, na Polônia e no mundo inteiro, e o mais rápido possível: eis a nossa palavra de ordem, pela qual vale a pena viver, trabalhar, sofrer e morrer.

Rycerz Niepokalanej, agosto de 1926.

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