O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Is 38,1-6.21-22.7-8) e o Evangelho de hoje (Mt 12,1-8).
Em sua homília, Frei Sebastião explica que a palavra sábado em hebraico, significa Dia do Senhor, e domingo, em latim, tem o mesmo significado. O sábado era acentuado por ser dia de descanso. Como Jesus ressuscitou em um domingo, o primeiro dia da semana, ficou sendo marcado como Dia do Senhor.
Durante a história foi transferido o descanso do sábado para o domingo. Surgiu então o costume de não se trabalhar aos domingos. Porém nos dias atuais, existem pessoas que precisam trabalhar no domingo e descansam no dia de semana. Isso não é o mais importante para Deus.
Não é tanto o trabalho em si que ofende a Deus, mas o jeito que nós fazemos. Quanto ao descanso, o próprio Jesus dava importância, porque quando os apóstolos voltavam da sua missão e contavam tudo o que haviam feito, o Filho de Deus disse “vamos descansar em um lugar a parte”.
As nossas exigências religiosas, como a fé e o conteúdo, isso é o que vale. Por exemplo, uma mãe não descansa nunca. Temos que ajudar as pessoas a valorizarem o próprio repouso porque há pessoas que se desgastam muito e não descansam nunca.
Cristo não quer massacrar as pessoas com as leis a serem cumpridas, mas quer que o espírito de fé de amor e de esperança oriente a vida de cada um de nós. Temos que amar as pessoas e ajudá-las, porque quando fazemos isso, estamos fazendo tudo, porque Deus nunca deixa de nos ajudar e dar força ao nosso coração.
Cristo nos deixa a mensagem que temos que respeitar a solidariedade e as pessoas, e não tanto às regras que são impostas. O descanso é bom, dentro das possibilidades de cada um. Deus nunca descansa está sempre cuidando de nós, deixem-nos conduzir pela Imaculada que também nunca descansa. Deixemo-nos conduzir por Deus e pela divina providência.
Transcrição Marta Romero
“Eram como ovelhas que não têm pastor”
O comentário teológico desta atividade messiânica é realizado por uma frase bíblica: “eram como ovelhas sem pastor”. Moisés diante de sua morte pede a Deus que estabeleça como chefe da comunidade “um homem que os preceda no entrar e no sair... para que a comunidade do Senhor não seja um rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Como Josué tomará o lugar de Moisés, assim, os discípulos continuarão a missão de Jesus, o pastor messiânico que guia e protege a comunidade cansada e abatida. A motivação profunda do compromisso messiânico-salvífico de Jesus, que deve prolongar-se na missão dos discípulos, está na compaixão, naquele amor gratuito e ativo que o impulsiona a intervir para aliviar as misérias do povo, (Mt 14,14; 15,32; 20,34).
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Frei Sebastião medita sobre o tema: Milite, renove hoje o teu sim como Maria
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