A Santa Missa

A real presença de Nossa Senhora

Na Santa Missa desta sexta-feira (08), Frei Sebastião meditou sobre a presença de Nossa Senhora em nossas vidas

Escrito por Frei Sebastião Benito Quaglio

08 JUL 2022 - 11H59

Pixabay

O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Os 14,2-10) e o Evangelho de hoje (Jo 2,1-12).

Frei Sebastião destaca que nós escolhemos o dia oito para dedicar à Nossa Senhora, sobretudo para proclamar o dogma daquela que foi concebida sem pecado original, já manifestado pela saudação do anjo: “Ave, cheia de graça”.

Eu gostaria de expressar a vocês, que ela é a presença real na nossa vida. Nós celebramos a festa de Jesus na Páscoa, que Ele ressuscitou e depois houve Sua Ascensão. Na época Dele o céu era só para cima e agora para nós, o céu pode estar em todos os lugares da Terra.

Vamos pensar o que significa céu. É tão bonita aquela frase de Santa Elisabete da Trindade: “Pai nosso que estais no céu de minha alma!” O céu significa para nós a dimensão divina, o mundo de Deus.

A Assunção de Nossa Senhora ao céu, significa exatamente que Ela entrou na dimensão divina. Nossa Senhora não está condicionada a nada, ao tempo, espaço e matéria. A presença dela ao lado de quem a ama é verdadeira, é real. Como em Caná da Galileia ela está presente em nossa vida.

Estive ontem no Santuário Nacional de Aparecida, onde me encontrei com os missionários que terminaram a caminha da fé. Celebramos a missa, na capela que está atrás da imagem de Aparecida. É muito bonito ir até a lá, mas lembre-se que Nossa Senhora está lá, por meio daquela imagem, mas o lugar dela é ao lado dos filhos.

Também gosto muito da imagem, porque ela é uma visibilidade de Nossa Senhora, embora eu sei que ela é independente das imagens, está ao nosso lado.

Quando rezamos o terço em silêncio, nós sabemos que ela está ao nosso lado.

Nós devemos sentir e viver essa presença, sob os olhos da mãe, nós somos filhos e sentimos uma proteção permanente dela. Às vezes os filhos pedem coisas que os pais não dão, porque eles sabem a hora certa de dar as coisas aos seus filhos.

O Padre Pio me disse “duas coisas nunca nos abandonam, o olho de Deus, que sempre nos segue e o coração da mãe, que sempre nos acompanha”.

Essas duas coisas são reais. Vamos, nesse dia oito, agradecer a presença de Nossa Senhora para nunca nos sentirmos sós. Estamos sempre sob os olhos Deus e no coração da mãe.

Transcrição Marta Romero

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Por Frei Sebastião Benito Quaglio , em A Santa Missa

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