Essas palavras de Jesus não revelam acontecimentos futuros, mas o sentido profundo da nossa realidade presente. Elas nos tiram o véu com que os nossos medos e os nossos erros nos vendaram os olhos e nos permitem ver aquela verdade que é palavra definitiva de Deus sobre o mundo. Com efeito, a intenção do evangelho não é mostrar que o mundo está chegando ao “fim”, mas sim à sua “finalidade”.
O término do Velho Mundo já é o despontar do Novo. Essa meta final está intimamente relacionada ao nosso caminho atual. Deus realiza seu desígnio nessa história com as suas contradições: o mistério da morte e ressurreição de Jesus, plenitude do Reino, continua na vida dos discípulos. Sua cruz já é o juízo sobre o Velho Mundo. O discípulo é chamado a vivê-la no presente como semente da glória futura, na esperança do seu retorno.
É interessante notar que Jesus não satisfaz a curiosidade dos discípulos sobre quando será o fim do mundo e quais serão os sinais. Recusou-se e se recusará sempre a responder a tais perguntas, pois sua missão na Terra foi ensinar-nos que o mundo tem no Pai seu início e o seu fim, e convocar-nos a viver o presente nessa ótica, a única que dá sentido à vida.
Com isso, Jesus tira toda ânsia e alarmismo sobre o fim do mundo, que, muitas vezes, prejudicou as pessoas de todos os tempos e lugares. A pessoa humana, único ser consciente do próprio limite, depois do pecado, deixa-se guiar pelo medo da morte. Mas, paradoxalmente, esse temor triunfa exatamente na vontade de salvar a si mesmo a todo custo, o que é a origem de todo egoísmo e de todo mal. Jesus oferece-nos a alternativa de uma vida que se deixa guiar pela confiança no Pai, em uma atitude de dom e de amor que já derrotou a morte.
O Filho de Deus, que se fez homem, revelou-nos o destino de toda a humanidade: seu caminho de Filho do Homem é o caminho de toda pessoa e do mundo inteiro, e seu mistério de morte e ressurreição é a verdade do presente em seu futuro.
Fonte: O Mílite
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