Após enviar seus irmãos dois a dois em direções diversas, Francisco desejou revê-los e isso o fez rogar à Deus, pois era a única forma de reuni-los.
"Porém, pouco tempo decorrido, desejando Francisco voltar a vê-los, rogou ao Senhor, que é quem reúne os filhos dispersos de Israel, se dignasse em Sua misericórdia juntá-los a todos sem demora".
Hoje, nós, com tantos meios de comunicação, conectados uns aos outros, provavelmente não teríamos paciência para esperar a vontade de Deus. Espere um pouco, isso seria o kairós, não é mesmo? Mas, quantos de nós realmente aguardamos pacientemente?
Claramente, na nossa sociedade atual nos tornamos ansiosos e aflitos, confrontamos a nossa razão, pois em um momento estamos revivendo o passado e no seguinte sofremos preocupados com o futuro. Dessa forma, fica claro que possivelmente não conseguiríamos aguardar como Francisco, quando rogou à Deus.
"E assim sucedeu, segundo os seus desejos: a breve trecho, sem que ninguém os chamasse, estavam todos de volta e davam graças a Deus. Tomando juntos a refeição, celebravam calorosamente a ventura de tornarem a ver o piedoso pastor, e deveras se maravilharam de haverem acertado todos no mesmo pensamento".
Para finalizar, eu quero te perguntar, caro leitor, caso venha a aguardar ansiosamente a resposta de Deus a um pedido teu: esperaria confiante de que este pedido fosse realizado a qualquer custo, ou aceitaria caso não ele não se concretizasse? Ou ainda, se acaso realizado fosse, como seria a tua comemoração?
Francisco já nos ensinava há mais de 800 anos a aguardar o kairós e a comemorar todas as vitórias, ainda que sejam apenas passos rumo ao objetivo da missão.
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O livro utilizado como base: A Vida de São Francisco de Assis – São Tomás de Celano
“Eram como ovelhas que não têm pastor”
O comentário teológico desta atividade messiânica é realizado por uma frase bíblica: “eram como ovelhas sem pastor”. Moisés diante de sua morte pede a Deus que estabeleça como chefe da comunidade “um homem que os preceda no entrar e no sair... para que a comunidade do Senhor não seja um rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Como Josué tomará o lugar de Moisés, assim, os discípulos continuarão a missão de Jesus, o pastor messiânico que guia e protege a comunidade cansada e abatida. A motivação profunda do compromisso messiânico-salvífico de Jesus, que deve prolongar-se na missão dos discípulos, está na compaixão, naquele amor gratuito e ativo que o impulsiona a intervir para aliviar as misérias do povo, (Mt 14,14; 15,32; 20,34).
O anúncio do Anjo Gabriel à Maria
Frei Sebastião medita sobre o tema: Milite, renove hoje o teu sim como Maria
Um outro Francisco que igualmente amou os pobres
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