Por Eduardo Galindo Em Psicologia

Férias escolares sem estresse

O recesso representa um importante momento para todo trabalhador. Com as crianças não é diferente; elas esperam ansiosamente por este período para descansar e brincar. Mas como vivenciar as férias em uma situação de emergência sanitária?




A educação infantil é uma importante etapa para a criança se socializar. Os jogos e as brincadeiras são os recursos utilizados pelos professores para reforçar conteúdos de aprendizagem tão importantes para o desenvolvimento afetivo e intelectual da criança.

Nesse momento de pandemia, grande parte dos educadores tem apresentado dificuldades para elaborar e conduzir as atividades lúdicas que tanto favorecem a criatividade, a espontaneidade e a socialização das crianças. É importante que os responsáveis reconheçam o valor das brincadeiras e estimulem as crianças para que esse período não seja uma lacuna que prejudica o desenvolvimento delas.

As atividades lúdicas na psicoterapia infantil representam o meio privilegiado de expressão das crianças. Elas ainda não possuem habilidades linguísticas e verbais suficientes, portanto, comunicam suas emoções, experiências, afetos e seu mundo interno, sobretudo, por meio das brincadeiras e jogos.




Os pais e responsáveis precisam se conscientizar da importância de se envolverem com estas atividades, pois é um momento muito especial para apresentar regras, valores de vida e expressar os afetos e sentimentos. Por isso, é necessário que a atividade seja escolhida olhando a faixa etária e os objetivos que tem aquela brincadeira, pois algumas reforçam os aspectos competitivos, outras a atenção, o raciocínio lógico e a comunicação.

A brincadeira é essencial para o amadurecimento infantil. Os jogos eletrônicos também trazem informação e ajudam o raciocínio, mas o fundamento deles é só a diversão, são pobres e superficiais, e não favorecem o desenvolvimento, por isso, não podem ocupar o espaço destinado às brincadeiras e às atividades lúdicas que se expandem e envolvem os pais.

As férias escolares não podem representar um estresse aos pais e responsáveis para ocupar as crianças, mas um período especial para acompanhar o desenvolvimento de um modo lúdico e criativo.

Escrito por
Eduardo Galindo (Divulgação)
Eduardo Galindo

Psicólogo Clínico, especialista em Psicoterapia Breve. Suas áreas de atuação são psicoterapia de adultos, grupos e casal, workshop, e assessorias de grupos e palestras.

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