Por Leandro de Aguiar e Sandra Canabarro
São José de Cupertino era um pouco devagar na inteligência, tinha grande dificuldade nos estudos. Foi expulso de um convento e aceito em outro para cuidar do burrinho do convento, pois o homem era um desastre. Tudo que ele ia fazer dava errado, deixava as coisas caírem, trocava as obrigações. Era um jovem difícil.
Em um dado momento começaram a perceber que São José poderia não ser o “mais inteligente” da turma, mas com certeza era o que mais amava Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Devido a esse grande amor ele levitava, pois quando ele ouvia os santíssimos nomes de Jesus ou de Maria, ou via um quadro deles, ou avistava um sacrário, Deus atraía sua alma, e seu corpo ia junto. Que maravilha, hein!? Era ouvir os sagrados nomes de Jesus ou Maria e imediatamente entrava em êxtase, e ali ficava por um bom tempo, e muitas das vezes ia ao encontro dos amados, e por isso levitava em direção a eles.
Os monges começaram a se sentir incomodados neste segundo convento, a ponto de colocarem São José para comer e rezar em horários alternativos, pois ele virou uma distração para todos.
Um fato curioso se deu uma vez em uma igreja que São José não conhecia ainda. Era uma daquelas igrejas que tem vários altares dentro dela, um para cada santo, e então apagaram as luzes do único sacrário que tinha a hóstia consagrada e perguntaram a José de Cupertino qual seria o altar no qual estava o Santíssimo Sacramento. Ele, obviamente, disse que não sabia, mas, de repente, começou a levitar em direção ao sacrário que continha Jesus Eucarístico e creram nele.
Um outro fato se deu também em uma igreja em que havia um quadro da Santíssima Virgem Maria. Ao avistá-lo, bem lá no alto, São José de Cupertino voou até o quadro e, em forma de abraço, ficou longo tempo ali, com sua “Mamãe”.
Esse é mais um santo que você pode chamar de amigo, e devemos seguir os exemplos desses homens e mulheres de Deus que já atravessaram o caminho da santidade e agora nos indicam o rumo para Jesus.
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