Por Diego Lima Em Santos Atualizada em 16 DEZ 2020 - 17H25

Tu és Pedro!

No último domingo deste mês, celebraremos o martírio dos apóstolos São Pedro e São Paulo. No mesmo dia, comemoramos o Dia do Papa, aquele que é sucessor da missão dada por Jesus a Pedro


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Solenidade de São Pedro e São Paulo Apóstolos


“Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino do Céu: tudo o que tu ligares na terra será ligado no céu; tudo o que tu desligares na terra será desligado no céu” (Mt 16,17-19).

Além de líder mundial para a Igreja com cerca de 1 bilhão e 313 milhões de fiéis, o Papa também é o bispo responsável pela Diocese de Roma. Também é o chefe de Estado do Vaticano, um país com uma extensão territorial de 0,44 km², onde fica a Santa Sé, sede da Igreja Católica.

Um Papa é escolhido por meio de uma eleição que se dá quando ocorre o falecimento ou a renúncia de um Sumo Pontífice. Esta eleição recebe o nome de Conclave, nome que deriva do latim cum clavis e significa sob chaves. Esta origem faz referência ao fato de que os Cardeais (que realizam a votação) ficam “trancados” na Capela Sistina, até que um novo Papa seja eleito.

O último Conclave, que elegeu o Cardeal Jorge Bergoglio, em 2013, durou dois dias. O nome do eleito pelos 115 Cardeais foi anunciado com a tradicional fórmula latina Habemus Papam que significa “Temos um Papa” pelo mais velho dos cardeais e recebido com aplausos pelos fiéis que enfrentaram o frio e a chuva na Praça de São Pedro, no Vaticano.

Na história da Igreja, já tivemos 266 Papas. O mais longo pontificado foi o de São Pedro, que se estendeu do ano 30 ao 64 ou 67. Depois vem Pio IX, eleito em 16 de junho de 1846 e morto em 7 de fevereiro de 1878, num total de 31 anos de pontificado. São João Paulo II teve o terceiro maior mandato da história, de 26 anos, entre 1978 e 2005.

Papa Francisco é o maior canonizador da história da Igreja, segundo informações da Congregação para as Causas dos Santos, órgão do Vaticano responsável pelos processos de reconhecimento. O Santo Padre argentino já canonizou quase 900 santos.

Ao mesmo tempo, o Papa é uma figura principal na corrente de oração pela paz. Em todas ocasiões, milhares de fiéis na Praça de São Pedro, como ao redor do mundo, ouvem, atentos, as palavras proferidas pelo Santo Padre. Pessoas que buscam, em suas frases e orações, inspiração e conforto para vivenciar a cada dia, a plenitude do amor e da graça deixada por Jesus.

Um dos principais momentos é a tradicional Oração do Ângelus, realizada aos domingos e dias santos. Outro momento especial, é a Audiência Geral, realizada às quartas-feiras.

Visitas ao Brasil

Três Papas visitaram o Brasil: João Paulo II, Bento XVI e Francisco. São João Paulo II esteve no nosso país pela primeira vez em 1980. Ele levou uma multidão de pessoas às ruas. Passou por Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Aparecida, Porto Alegre, Curitiba, Manaus, Recife, Salvador, Belém, Teresina e Fortaleza.

A segunda visita de João Paulo II ao Brasil aconteceu em 1991. Já em 1997, participou do II Encontro Mundial com as Famílias, no Rio de Janeiro.

O Papa Bento XVI visitou o Brasil em maio de 2007. Realizou Missas em São Paulo e em Aparecida - SP, onde deu início à 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe e canonizou Frei Galvão, o primeiro santo nascido no Brasil. Na Espanha, durante a Jornada Mundial da Juventude, em 2011, anunciou que o Brasil iria sediar a próxima JMJ.

Com a renúncia de Bento XVI em fevereiro de 2013, um novo Conclave elegeu Papa Francisco, como sucessor de Pedro. O primeiro Papa da América Latina esteve no Brasil em julho do mesmo ano para a JMJ no Rio de Janeiro. Na oportunidade, Francisco também visitou e celebrou uma Missa em Aparecida - SP.

Fonte: Revista Jovem Mílite

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Diego Lima
Diego Lima

Jornalista e consagrado a Nossa Senhora pelo método de São Maximiliano Kolbe, Diego escreve para a revista Jovem Mílite.

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