Por Vladimir Ribeiro Em Brasil Atualizada em 01 SET 2020 - 14H44

Salário mínimo para 2021 ficará em R$ 1.067

O ajuste de R$ 22 corresponde à reposição da inflação medida pelo INPC

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Reajuste no salário mínimo deve subir R$ 22


O salário mínimo deve subir R$ 22, a partir do dia 1º de janeiro do ano que vem, passando dos atuais R$ 1.045 para R$ 1.067. Essa diferença corresponde à reposição da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que, de acordo com a equipe econômica, deve fechar este ano em alta de 2,09%.

O novo valor do mínimo está previsto no Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2021. O Ministério da Economia ficou até o último instante fazendo as contas e apresentou o projeto nesta segunda-feira (31), último dia do prazo.

O Secretário Especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, explicou o que a equipe econômica levou em consideração ao elaborar a proposta, para evitar o contingenciamento - bloqueio de recursos.

Ao elaborar o Orçamento, o Ministério da Economia considerou apenas os programas e projetos que já existem. Por isso, a proposta não inclui o programa Renda Brasil, que deve substituir o Bolsa Família, mas ainda não foi criado.

E a expectativa do secretário do Orçamento Federal, George Soares, é de ampliar o programa de distribuição de renda em 18%, para atender a mais 2 milhões de famílias que passaram a ficar em situação de extrema pobreza.

A previsão é que 2021 seja o oitavo ano seguido com resultado negativo nas contas públicas. Ou seja, as despesas continuam sendo mais altas que os valores arrecadados pelo governo. O déficit primário, esperado para 2021, é de R$ 237,3 bilhões. Sendo a maior parte, R$ 233,6 bilhões, referentes às contas do Governo Central, composto pelo Tesouro Nacional, pela Previdência Social e pelo Banco Central.

A previsão da equipe econômica é que, no ano que vem, o Orçamento da União tenha receita líquida de R$ 1,28 trilhão, enquanto as despesas estimadas devem chegar a R$ 1,51 trilhão. A expectativa é que os resultados só voltem a ser positivos, com superávit, daqui a sete anos.

O secretário de Fazenda, Waldery Rodrigues, voltou a defender a manutenção de regras como o teto de gastos, que define limites para a despesa pública, e a regra de ouro, que impede o governo de se endividar para pagar alguns tipos de despesa. Mas Rodrigues pediu mudanças nas regras de elaboração do orçamento.

O Ministério da Economia também divulgou as previsões para o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país. Neste ano, a expectativa é de redução da atividade econômica em 4,7%, mas, para o ano que vem, a previsão é de PIB positivo, em 3,2%.

Fonte: Radioagência Nacional

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