Por Vladimir Ribeiro Em Noticias

Papa Francisco completa 51 anos de ordenação sacerdotal

Jorge Mario Bergoglio foi ordenado sacerdote em 13 de dezembro de 1969, poucos dias antes de completar 33 anos

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Jorge Mario Bergoglio quando jovem


No último domingo (13), o Papa Francisco completou 51 anos de sacerdócio. Jorge Mario Bergoglio foi ordenado sacerdote em 13 de dezembro de 1969, poucos dias antes de completar 33 anos. O então arcebispo de Cordoba, Dom Ramon José Castellano, presidiu a celebração.

Em seus sete anos de pontificado, são incontáveis os pronunciamentos que o Pontífice fez quanto à natureza e a missão do sacerdote. Alguns elementos são comuns a todos eles: misericórdia, compaixão, serviço, fidelidade e alegria.

Tendo como referência o exemplo de São João Bosco, na homilia na Casa Santa Marta de 31 de janeiro de 2019, o Papa sugeriu caraterísticas fundamentais que se deveriam encontrar em cada sacerdote.

“Como se reconhece um sacerdote fiel à sua vocação? Da "alegria" que sente dentro e que leva ao povo. Um presbítero que “não é um funcionário”, mas é capaz de entrar na realidade de todos os dias encarando-a quer "com os olhos de Deus" quer com “os olhos do homem”.

“Ainda hoje às vezes os fiéis ouvem dizer: ‘O sacerdote recebe só das 15 às 17h30’. Mas você não é um empregado, um funcionário. Já temos tantos funcionários, competentes, que desempenham o seu ofício. Mas o presbítero não é um funcionário, não o pode ser.”

O Papa exortou idealmente cada sacerdote: “Olhe com olhos de homem e chegará até você aquele sentimento, a sabedoria de compreender que são os seus filhos, os seus irmãos. E depois, ter a coragem de ir à luta: o sacerdote é alguém que luta com Deus”.

Com efeito “existe o risco de considerar demasiado o humano e nada o divino, ou demasiado o divino e nada o humano: mas se não arriscarmos, na vida nada faremos”.

Outra indicação preciosa e decisiva para Francisco: “Qual é o sinal de que um sacerdote está no caminho certo”, que “está encarando a realidade com os olhos de homem e com os olhos de Deus? A alegria”.

E advertiu: “Quando um sacerdote não encontra alegria dentro de si, deve parar imediatamente e perguntar-se porquê”.

“Peçamos ao Senhor a graça de que os nossos sacerdotes sejam alegres: alegres porque conhecem o verdadeiro sentido de encarar os aspetos da pastoral, o povo de Deus com olhos de homem e com olhos de Deus.”

Fonte: Vatican News

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